América do Sul é um dos destaques de levantamento da OMT
[Mtur, 02/08/2017]
Dados da Organização Mundial do Turismo (OMT) confirmam a tendência de expansão do mercado internacional de viagens nas américas do Sul e Central. As duas regiões registraram crescimento de 7% nas chegadas de visitantes de janeiro a abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2016, enquanto em todo o planeta a alta média foi de 6%.
No total, conforme a OMT, 369 milhões de turistas internacionais viajaram pelo globo nos primeiros quatro meses de 2017, ou seja, 21 milhões a mais do que no ano passado. Os principais destaques foram o Oriente Médio, com um aumento de 10%, e a África, onde houve elevação de 8%.
O ministro do Turismo, Marx Beltrão, avalia que os resultados indicam boas perspectivas para a atração de viajantes ao Brasil e a destinos sul-americanos. “Os dados comprovam um crescente interesse pelo continente e seus variados atrativos. Além do Brasil + Turismo, pacote de medidas para fortalecer o setor de viagens, temos discutido com países vizinhos a promoção conjunta de destinos no exterior e a implementação de ações que facilitem a circulação de visitantes pelos países do Mercosul”, lembra.
Os números da OMT revelam um crescimento de 6% do turismo internacional na Europa e na Ásia e Pacífico. Já as chegadas de visitantes na América do Norte aumentaram 3%, e no Caribe, 2%. Segundo especialistas ouvidos pela entidade, o próximo quadrimestre – de maio a agosto – apresenta as melhores perspectivas dos últimos 10 anos, principalmente pela esperada recuperação na Europa.
O secretário-geral da OMT, Taleb Rifai, comemora as previsões e reforça a importância do turismo ao desenvolvimento global. “Destinos que foram afetados por eventos negativos durante 2016 estão mostrando sinais claros de recuperação em um período de tempo muito curto e esta é uma notícia muito acolhedora para todos”, comenta.
AMÉRICA DO SUL INTEGRADA – Em maio, na Argentina, a XVIII Reunião de Ministros do Turismo do Mercosul abordou assuntos como a promoção do bloco em mercados distantes, a exemplo de Japão, China, Coréia do Sul, Singapura, Nova Zelândia e Austrália.
Outra ação seria a criação de circuitos integrados, como o roteiro jesuítico que integra Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. O caminho, baseado no percurso feito por padres na América do Sul, envolve ruínas, museus, igrejas e as Cataratas do Iguaçu.