Governo define obras que receberão R$ 661 milhões do PAC do Turismo
[Por G1, 19/07/2013]
O Ministério do Turismo anunciou nesta sexta-feira (19) as cidades e as obras que serão contempladas pelo chamado “PAC do Turismo”, que prevê investimentos em equipamentos turísticos focados em centros de convenções e eventos no país.
Onze cidades receberão um total de R$ 661 milhões para obras e reformas. São Paulo é a cidade que receberá mais recursos: R$ 260 milhões ou 39% do total, para reforma do Anhembi, melhorias no autódroko e construção da fábrica do samba.
A obra de Interlagos é uma exigência da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para que o Brasil continue sediando uma das etapas do Grande Prêmio de Fórmula 1. “A reforma da pista e da área de box vai custar 148,9 milhões e a remodelação das arquibancadas, R$ 11,9 milhões. As mudanças devem ser concluídas até 2015 e garantem a Fórmula 1 em São Paulo até 2020”, informou o ministério.
Entre as principais obras beneficiadas estão ainda as conclusões de centros de convenções de Manaus (R$ 40 milhões), João Pessoa (R$ 50 milhões), e a construção do Centro de Convenções de Porto Alegre (R$ 60 milhões).
Inicialmente, o programa previa investimentos de R$ 680 milhões. Segundo o Ministério do Turismo, os R$ 19 milhões restantes serão incorporados ao PAC das Cidades Históricas, em projetos de turismo.
O decreto do programa foi publicado no Diário Oficial da União no dia 25 de junho. “O PAC do Turismo visa descentralizar o mercado de eventos, hoje ainda fortemente concentrado no eixo Rio-São Paulo”, afirmou o ministério, em comunicado.
O governo destaca que o país saltou de 9º para 7º principal mercado de eventos internacionais do mundo, segundo o ranking divulgado no ano passado pela ICCA (Associação Internacional de Congressos e Convenções). “Hoje o turismo de negócios e eventos é o segundo maior fator de atração de visitantes estrangeiros para o Brasil: 25,6% dos turistas internacionais vêm ao país com essas finalidades, e seu gasto médio diário, US$ 127, é quase duas vezes maior que o gasto dos turistas de lazer”, informa o ministério.