MTur quer parceria com OMT para formar voluntários para Copa
[Por Mercado e Eventos, 12/01/2012]
O ministro do Turismo, Gastão Vieira, vai se reunir, em Madri (Espanha), durante a Fitur, com o secretário-geral da Organização Mundial de Turismo (OMT), Taleb Rifai, para negociar a realização de uma edição brasileira do curso ‘Turismo e Cooperação Internacional para o Desenvolvimento’.
O objetivo é aumentar o time brasileiro de voluntários da OMT. No País, esses profissionais vão preparar voluntários multiplicadores aptos a recrutar, formar e selecionar voluntários locais que atuem na Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos no Brasil. O curso terá enfoque especial na organização e gestão de impactos de megaeventos esportivos e será dirigido a jovens maiores de 20 anos que almejam participar de projetos de cooperação internacional ligados ao turismo.
Segundo a OMT, o turismo nas Américas cresceu 6% no primeiro semestre de 2011, índice acima da média mundial. No mesmo período, o Brasil avançou 5%, com grande peso do desenvolvimento verificado nas doze cidades-sede da Copa de 2014, impulsionado pelo turismo doméstico.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as 12 capitais selecionadas para sediar a Copa 2014 e suas regiões metropolitanas abrigam cerca de 32% da população brasileira, com mais de 60 milhões de habitantes. Juntas, essas cidades – entre as quais estão as dez mais populosas do País – são responsáveis por quase 43% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Em matéria de turismo, essas capitais representam mais de 70% da movimentação financeira gerada pelo setor no País, segundo o Departamento de Estudos e Pesquisas (DEPES) do Ministério do Turismo.
A Fitur marca a abertura do calendário da indústria turística, e é considerado vitrine de tendências e inovações. A feira reúne aproximadamente 210 mil participantes, entre profissionais do setor, empresariado e consumidores de viagens, além de cerca de 10,4 mil empresas e 7 mil jornalistas de pelo menos 166 países. O Brasil terá estande no pavilhão 4.
Para o ministro Gastão Vieira, além de projetar-se internacionalmente no mercado competitivo do turismo, revitalizar a economia, gerar incentivos para investimento e impulsionar a geração de empregos, o Brasil vai avançar expressivamente em desenvolvimento social com a realização da Copa do Mundo de 2014. “A agenda de desenvolvimento que se cria com uma Copa é uma oportunidade histórica para orientar ações urbanas, esportivas, ambientais, culturais e, principalmente, sociais. O legado precisa estar focado nos cidadãos brasileiros que vão abraçar o maior evento esportivo internacional do planeta”, afirma Vieira.