'Rio de Janeiro a Janeiro' alcança impacto de R$ 8,8 bilhões
O Programa Rio de Janeiro a Janeiro gerou 238 mil empregos e R$ 538 milhões em impostos com os 94 projetos realizados ao longo do ano nas áreas cultural, esportiva e corporativa. De acordo com a Agência Brasil, o impacto na economia local foi de R$ 8,86 bilhões, contando com um público de 12,5 milhões de pessoas, sendo 74,6% de moradores do Estado do Rio de Janeiro e 25,4% de turistas.
O balanço final no programa foi apresentado ontem (20) pelo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão. O projeto teve o objetivo de alavancar a economia fluminense e foi lançado em setembro de 2017, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
“É o olhar que devemos ter nos governos e também na sociedade, na mídia. São diferenciais competitivos do Brasil, não apenas do Rio de Janeiro. Todas as pesquisas mostram que há poucas atividades que geram tanta renda, que geram tanto emprego, que têm impacto tão positivo em várias dimensões. Precisamos apostar nisso, precisamos investir em cultura, em Turismo, de maneira articulada, porque o potencial de crescimento é gigantesco”, afirma o ministro.
De acordo com Sá Leitão, os cálculos comprovam o retorno para a economia do investimento nas áreas culturais e de eventos. Apenas com a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), por exemplo, que custou R$ 3 milhões, o retorno em impostos chegou a R$ 4,71 milhões.
O Programa Rio de Janeiro a Janeiro gerou 238 mil empregos e R$ 538 milhões em impostos com os 94 projetos realizados ao longo do ano nas áreas cultural, esportiva e corporativa. O impacto na economia do Estado foi de R$ 8,86 bilhões, contando com um público de 12,5 milhões de pessoas, sendo 74,6% de moradores do Estado do Rio de Janeiro e 25,4% de turistas.
O balanço final no programa foi apresentado hoje (20) pelo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão. O projeto teve o objetivo de alavancar a economia fluminense e foi lançado em setembro de 2017, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
EVENTOS
Os eventos que entraram no balanço foram os ocorridos entre o Réveillon e a Árvore da Lagoa (montada em novembro). De todos os projetos chancelados, a maioria é cultural, com 70,2%. Os esportivos foram 23,4% e os corporativos 6,4%, sendo que 77,7% ocorreram na capital e 22,3% no interior. Os aportes estatais chegaram a R$ 169,4 milhões, acima dos R$ 150 milhões previstos inicialmente, e beneficiaram um total de 342 projetos.
O principal impulsionador é o carnaval, que impactou a economia em R$ 3,02 bilhões, com movimentação de R$ 187 milhões e a participação de 6,5 milhões de pessoas, sendo 1,05 milhão de turistas. Em segundo, ficou o projeto do Réveillon, com a participação de 2,4 milhões de pessoas, sendo 707 mil turistas, movimentação de R$ 123 milhões e impacto de R$ 1,94 bilhão.
Em geral, o Rio de Janeiro a Janeiro recebeu 813 inscrições e analisou 749 delas, sendo 617 habilitados e 154 aprovados para o programa. Até o momento, 94 já foram realizados e os outros 60 vão ocorrer em 2019.
Marcelo Alves, presidente da RioTur, com o empresário Ricardo Amaral, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, e o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.
*Fonte: Panrotas/Agência Brasil