Cúpula da OMT discute Turismo excessivo e define 'inimigo'
[Panrotas, 23/11/2017]
Mais de 60 ministros do Turismo e líderes do setor se reuniram em Londres, na Inglaterra, para participarem da Cúpula Ministerial da Organização Mundial do Turismo (OMT) e debaterem um assunto principal: o “overtourism” (ou turismo excessivo, em português). O ponto abordado ganha espaço nas discussões ao redor do mundo inteiro, sendo apontado como um dos problemas mais graves do setor e afetando destinos famosos como Barcelona e Veneza, causando discórdia entre turistas e população local. A OMT, por sua vez, já enxerga uma solução para acabar com esse distúrbio.
Durante a cúpula, os líderes do Turismo mundial concluíram a necessidade de o setor estabelecer relações mais saudáveis com as comunidades locais. O crescimento acelerado do número de turistas aliado à falta de conscientização culmina em atos de protesto de moradores e órgãos que visam a proteção dos destinos. Um exemplo disso é a recente decisão de Veneza de proibir os grandes navios em suas dependências. A cidade italiana também aposta em uma campanha publicitária nomeada “Como Respeitar Veneza” para educar os visitantes, que já representam maior número, diariamente, do que os próprios moradores.
A crescente quantidade de viajantes, no entanto, não é visto pelo secretário geral da OMT, Taleb Rifai como maior problema. “O crescimento [do número de turistas] não é o inimigo. A chave é saber gerir esse crescimento de forma sustentável e responsável, usando o poder desse interesse pelos destinos a nosso favor”, destacou o executivo ao, como exemplo, condenar a construção de hotéis cinco estrelas em sociedades carentes. “Precisamos diversificar as atividades, reduzir a sazonalidade e aumentar a conscientização”, concluiu.
Além de Taleb, a maioria dos participantes também concordou com a necessidade de conscientizar os visitantes, mas também destacou a sensibilização das comunidades locais para os benefícios que o Turismo pode proporcionar. No entanto, surge o desafio de gerenciar, individual e especificamente, os pontos positivos e negativos que o setor leva a cada lugar.
Outro assunto que ganhou repercussão na reunião da OMT foi o surgimento da economia colaborativa, com serviços como o Airbnb. Diante do sucesso dessa modalidade não apenas no Turismo, mas também em diversos outros setores, faz com que os líderes entendam que fenômenos só tendem a crescer e saibam trabalhar me conjunto para inclui-los na cadeia produtiva da melhor maneira.
Durante a cúpula, os líderes do Turismo mundial concluíram a necessidade de o setor estabelecer relações mais saudáveis com as comunidades locais. O crescimento acelerado do número de turistas aliado à falta de conscientização culmina em atos de protesto de moradores e órgãos que visam a proteção dos destinos. Um exemplo disso é a recente decisão de Veneza de proibir os grandes navios em suas dependências. A cidade italiana também aposta em uma campanha publicitária nomeada “Como Respeitar Veneza” para educar os visitantes, que já representam maior número, diariamente, do que os próprios moradores.
A crescente quantidade de viajantes, no entanto, não é visto pelo secretário geral da OMT, Taleb Rifai como maior problema. “O crescimento [do número de turistas] não é o inimigo. A chave é saber gerir esse crescimento de forma sustentável e responsável, usando o poder desse interesse pelos destinos a nosso favor”, destacou o executivo ao, como exemplo, condenar a construção de hotéis cinco estrelas em sociedades carentes. “Precisamos diversificar as atividades, reduzir a sazonalidade e aumentar a conscientização”, concluiu.
Além de Taleb, a maioria dos participantes também concordou com a necessidade de conscientizar os visitantes, mas também destacou a sensibilização das comunidades locais para os benefícios que o Turismo pode proporcionar. No entanto, surge o desafio de gerenciar, individual e especificamente, os pontos positivos e negativos que o setor leva a cada lugar.
Outro assunto que ganhou repercussão na reunião da OMT foi o surgimento da economia colaborativa, com serviços como o Airbnb. Diante do sucesso dessa modalidade não apenas no Turismo, mas também em diversos outros setores, faz com que os líderes entendam que fenômenos só tendem a crescer e saibam trabalhar me conjunto para inclui-los na cadeia produtiva da melhor maneira.