Turista olímpico é qualificado segundo pesquisa do MTur
[Por Panrotas, 19/08/2016]
De acordo com levantamento do Ministério do Turismo com visitantes nacionais e estrangeiros no Rio de Janeiro, durante a Rio 2016, 87,7% dos internacionais têm a intenção de voltar ao Brasil e 94,2% dos brasileiros querem voltar ao Rio de Janeiro. A pesquisa do público doméstico, desenvolvida pela GMR Inteligência & Pesquisa, ouviu 4.150 pessoas de 03 a 16 de agosto nas arenas esportivas e Bouvelard Olímpico. O levantamento com os turistas internacionais, feita pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (FIPE), ouviu 1.262 estrangeiros nos aeroportos entre os dias 6 e 16 de agosto.
A enquete do MTur revelou que o turista da olimpíada é um viajante qualificado, com renda média de US$ 3.581 no público internacional e acima de R$ 3,5 mil para 70% dos brasileiros.
QUANTO TEMPO FICARAM
O brasileiro ficou em média 10,3 dias e teve um gasto diário de R$ 337,9. Já o estrangeiro permaneceu 11,7 dias e gastou US$ 103,7 por dia.
DE ONDE VIERAM
O mercado que mais enviou turistas para o Brasil foi o americano (21,2%), seguido da Argentina (14,8%) e da Inglaterra (4,8%). A maioria do público interno veio do Sudeste (51,1%), seguido do Nordeste com 18,5% e da região Sul, com 15,7%.
PRIMEIRA VEZ
Os brasileiros que viajaram para o Rio de Janeiro na Olimpíada têm idade média de 37 anos, 51,3% são solteiros e 62,7% são homens. O trabalho também mostrou que os Jogos Olímpicos Rio 2016 permitiram que o brasileiro vivenciasse pela primeira vez a maior competição esportiva do mundo. Dos entrevistados, 96,3% nunca tinham participado de uma Olimpíada. Do público estrangeiro, 83,5% têm mais de 25 anos, 64,4% são homens e 56,5% estão no Brasil pela primeira vez.
ONDE FICARAM
A internet foi a principal fonte de informação para a organização da viagem dos dois públicos pesquisados – doméstico (70%) e internacional (63,4%). Para o público doméstico a casa de parentes e amigos foi o principal (48,6%) meio de hospedagem, seguida dos imóveis alugados com 21,2%. No caso do público internacional, 37,2% ficaram em hotéis ou flats e 25% em imóveis alugados. A principal atividade desenvolvida por brasileiros (74,8%) e estrangeiros (77,3%) foi a ir à praia.