País trabalha para ter seis cidades-sede na Copa das Confederações
[Por Jornal de Turismo, 18/05/2012]
O Brasil está trabalhando para que seis cidades sejam sede da Copa das Confederações, disse na última quarta-feira o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. O torneio organizado pela Fifa (Federação Internacional de Futebol) está marcado para ocorrer de 15 a 30 de junho de 2013. “Nós trabalhamos com a possibilidade de a Copa das Confederações ser realizada em seis cidades. Quatro [onde o cronograma das obras está] relativamente tranquilo”, declarou.
Por enquanto, a Fifa confirmou jogos apenas em quatro cidades. A abertura da competição será em Brasília, as semifinais em Belo Horizonte e Fortaleza, e a final no Rio de Janeiro. A tabela completa será divulgada em junho de 2013.
“Mas a Fifa tem seus próprios critérios. Afinal de conta, ela é a organizadora da Copa das Confederações. Mas nós trabalhamos com a hipótese de a Copa ser realizada nas seis cidades previstas”, acrescentou.
A Fifa, no entanto, trabalha ainda com a possibilidade de outras duas cidades sediarem o torneio, “aprovadas condicionalmente”: Recife e Salvador. Decisão que é aprovada por Rebelo. “A Fifa tem de trabalhar com mais de uma possibilidade, não pode apostar tudo em uma possibilidade única”, destacou.
O ministro do Esporte reconheceu ainda que o Brasil precisa de melhorias nos transportes, principalmente nos aeroportos e no tráfego das cidades. “Nós vamos ter de melhorar, não para a Copa do Mundo, mas para o Brasil de hoje, a situação dos nossos aeroportos, do tráfego”, disse.
“Algumas dessas deficiências não são de infraestrutura, não é a capacidade do aeroporto de receber mais ou menos pousos ou decolagens. Às vezes, o problema está na operação das companhias de transporte, às vezes na distribuição do espaço dentro do próprio aeroporto”.
Aldo Rebelo criticou o aluguel e a distribuição dos espaços dentro dos aeroportos brasileiros. “Você não tem necessidade de botar um banheiro a 1 quilômetro do passageiro, de reduzir a área dos banheiros para privilegiar os espaços comerciais dos aeroportos. São providências, eu acho até relativamente simples, que não precisam esperar a Copa”.