Receitas de viagens corporativas crescem 18,6% e atingem R$ 25 bilhões
[Por Business Travel, 07/02/2012]
Foram divulgados ontem durante o 7º LACTE, os dados dos IEVC – Indicadores Econômicos das Viagens Corporativas de 2011, destacando que as receitas com viagens de negócios em 2011 tiveram crescimento nominal de 18,61%, atingindo R$ 25,1 bilhões, ante os R$ 21,2 bilhões de 2010. A alta superou a estimativa de 8,5% divulgada quando da divulgação do IEVC no ano passado. A pesquisa é coordenada pela ABGEV – Associação Brasileira de Gestores de Viagens Corporativas e Eventos, co-realizada pelo SENAC-SP e com o apoio da ABRACORP.
Considerando o efeito multiplicador na economia, o volume de negócios pelo mercado de viagens corporativas chega a R$ 47,5 bilhões, levando em conta apenas as receitas dos segmentos de transporte aéreo, hospedagem e locação de automóveis. Além disso, o setor aumentou sua participação na indústria de viagens aéreas, passando de 56,67% dos R$ 37,4 bilhões gerados em 2010, para 58,10% dos R$ 43,3 bilhões de 2011.
Entretanto, o IEVC também incluiu três novos segmentos da cadeia produtiva das viagens corporativas: alimentação, agenciamento e tecnologia (serviços de software customizados e não customizados), que compõem o IEVC ampliado. Esse novo indicador elevou em 8,75% as receitas com viagens de negócios, chegando a R$ 28,6 bilhões (contra R$ 25,1 bilhões do IEVC tradicional). O efeito multiplicador do indicador ampliado chega a R$ 61,3 bilhões.
No IEVC ampliado, dos R$ 28,6 bilhões gerados pelo setor de viagens corporativas, 45,42% são provenientes do setor aéreo, 35,42% de hospedagem, 7,06% de locação de automóveis, 5,32% de alimentação, 4,42% de agenciamento e 2,15% de tecnologia. O IEVC ampliado gerou um total de 676 mil empregos em 2011, diretos e indiretos.
Outro dado revelado pela pesquisa ABGEV/SENAC-SP/ABRACORP é que em 2011 o governo brasileiro reduziu 34,8% seus gastos com passagens e diárias em relação a 2010. No ano passado foram R$ 1,1 bilhão em diárias e passagens, contra R$ 1,6 bilhão em 2010.