Brasil é destaque em números emissivos da OMT
[Por Panrotas, 09/11/2011]
O Brasil é em nível mundial um dos mercados emissores de turistas que mais crescem, com um aumento de 44% nas despesas em viagens e turismo no Exterior nos oito meses até agosto, superior ao que está a verificar na China, na Rússia, e na Índia, que são outros emissores emergentes fortemente disputados, segundo informação hoje da OMT.
O retrato que a OMT faz dos primeiros oito meses do ano em termos de mercados emissores, baseando-se na despesa que é feita pelos visitantes nos destinos, indica que os “mercados maduros”, como a Alemanha, os EUA, o Canadá e Itália, mantiveram crescimento, mas muito aquém do que se verifica da parte dos residentes nas “economias emergentes” da China, Rússia, Brasil e Índia.
“A despesa em viagens ao estrangeiro continuou a ser muito forte nas economias emergentes”, diz a OMT, que indica aumentos de 44% na despesa dos brasileiros em viagens e turismo no estrangeiro, 33% na despesa dos indianos, 30% na despesa dos chineses e 21% na despesa dos russos.
Em relação aos “mercados maduros”, a OMT indica aumentos de despesa em 6% dos canadianos, em 5% dos norte-americanos e em 4% tanto dos alemães como dos italianos.
A OMT assinala ainda, mas sem indicar variações, aumentos “particularmente fortes” da parte dos mercados escandinavos, da República da Coreia e da Austrália.
Os dados mais recentes do Banco de Portugal, publicados pelo Turismo de Portugal, sobre a despesa realizada no País por turistas estrangeiros indica um aumento médio de 8,1% de janeiro a agosto, para um total de 5,4 bilhões de euros.
Os emissores que mais crescem em percentagem são os EUA, com 21,5%, para 234,08 milhões, Brasil, com +20,1%, para 238,48 milhões, Suíça, com +9,9%, para 128 milhões, França, com +8,9 milhões, para 1,04 bilhões, e Reino Unido, com +8,5%, para 970,9 milhões.
Em valor, os maiores aumentos de despesa de turistas em Portugal são dos franceses, em 85,3 milhões, britânicos, em 75,98 milhões, dos norte-americanos, em 41,4 milhões, dos brasileiros, em 39,9 milhões, e dos espanhóis, em 19,3 milhões.
Os dados mais recentes do Banco Central do Brasil relativos à despesa dos residentes no País em viagens e turismo no estrangeiro são relativos a setembro e indicam um aumento médio de 40% nesses nove meses, para 16 bilhões de dólares.