Cruzeiros injetaram R$ 1,607 bi na economia brasileira
[Mercado e Eventos, 27/09/2017]
O Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil, realizado em parceria entre a Clia Brasil e a Fundação Getúlio Vargas, traz dados inéditos da temporada 2016/2017 no Brasil e no mundo.
R$ 1,607 bilhão foi o impacto econômico dessa atividade turística na economia do Brasil, durante a temporada que teve início em novembro de 2016 e término em abril deste ano.
O número de embarques na temporada foi de 358 mil cruzeiristas, 35,2% menos pessoas em relação ao período de 2015/2016. Essa diminuição se deve ao momento desfavorável que a economia brasileira está enfrentando e à consequente redução de participação do mercado doméstico neste segmento.
Expansão e crescimento para a próxima temporada
As oportunidades de expansão são observadas estrategicamente pelo setor de cruzeiros no Brasil, pois este é o segmento do turismo que mais cresceu no mundo nos últimos 10 anos. A indústria colocará no mercado 82 navios até 2026.
O Brasil já tem um novo destino programado, Balneário Camboriú (SC). Realização de eventos corporativos tem sido uma tendência de mercado com resultados positivos. Outro nicho a ser trabalhado como uma grande oportunidade é a realização de casamentos em alto mar.
Os Cruzeiros no Mundo
No mundo, o setor de cruzeiros continua crescendo ano a ano. Esse acréscimo é impulsionado, principalmente, pelo aumento da quantidade de Cruzeiros, que em 2016 ganhou dez novos navios e capacidade adicional total de 22.309 pessoas e, para 2017, cinco novos navios e com capacidade adicional total de 17.328 pessoas.
A América do Norte segue líder do ranking de origem desses viajantes, com uma quantidade estimada em 12,2 milhões, sendo os Estados Unidos o principal país com 11,5 milhões. A Europa registrou 5,7 milhões de cruzeiristas. A procura por cruzeiros aumentou 62% de 2005 a 2015, de acordo com a CLIA (2016). Segundo a Associação Internacional de Cruzeiros (CLIA), em 2016, o número total de cruzeiristas foi de 24,7 milhões e a projeção para 2017 é de 25,8 milhões (crescimento de 4,5%).