[Hôtelier News, 06/07/2017]
Na sequência do MPI Lamec (Latin America Meetings & Events Conference) e do III Unecongresso – reunião que fala sobre o mercado de eventos e de seus desdobramentos no Brasil -, a pergunta “Por quê?” orientou as ações num debate que contou com nomes da hotelaria nacional. Nesse painel, César Nunes, do Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), e Chieko Aoki, presidente da Blue Tree Hotels, deram seus pontos de vista acerca dos motivos que fazem um destino ideal para a relização de congressos.
Baseado no dinamismo que orienta todas as atividades no encontro, o painel em questão recebeu ainda representantes de outros mercados que também participam na estrutura de recepção para convenções.
Em linhas gerais, o painel trouxe à tona apontamentos sobre a necessidade de organização e união para que o destino seja valorizado como receptor de eventos e não apenas o centro de convenções ou o hotel que recepciona a ocasião.
No momento em que a plateia reagiu com maior empolgação, Chieko Aoki disse que, em sua visão, os organizadores de evento precisam fazer da plateia e dos participantes a parte mais valiosa. “Por que separar os convidados normais dos vips? Esse é um paradigma que precisa ser quebrado. O palestrante ou o  principal nome do seu evento precisa estar junto do público. Ele vem para agregar valor mas o principal personagem de qualquer convenção são os participantes”.
Chieko ainda elaborou um outro pensamento no qual considera ser necessário haver alinhamento de pensamento de toda a cadeia para o sucesso do congresso. “É fundamental fazer todos os envolvidos, a cidade, trabalhar em sintonia. Isso é dar importância para um evento. Fazer tudo funcionar e receber bem”, continuou Chieko.
César Nunes destacou o que considera fundamental e a maior carência para o segmento: o planejamento. “O que mais nos falta para realizar eventos melhores e com mais eficiência é planejamento”, diz. De acordo com o executivo, quando reunem-se numa mesma sala muitos players que lidam com esse mercado, o ego e os interesses pessoais por vezes atrapalham o progresso e melhor estruturação dos planos.