Em 2026, indústria de viagens deverá valer US$ 11 tri
[Por Panrotas, 17/05/2017]
Em 2015, o setor de viagens e Turismo contribuiu com mais de US$ 7 trilhões na economia global, o que representa cerca de 10% do PIB. O mercado representa 284 milhões de empregos – ou seja, um em cada 11 postos de trabalho na economia global. O crescimento da indústria de viagens continua a superar o crescimento do PIB mundial e a tendência é que isso se mantenha nos próximos anos.
Tais informações foram divulgadas pela edição de 2016 do Relatório Global da Amadeus, que destaca tendências da indústria e um balanço da atuação da companhia. Até 2026, o valor da indústria pode chegar a US$ 11 trilhões, representando cerca de 11% do PIB global.
GEOPOLÍTICA
O estudo aponta que, “apesar de exemplos bem documentados de questões geopolíticas e de segurança que inibem viagens para países específicos”, o volume de viagens globais continua a crescer.
A Amadeus destaca, no entanto, ameaças a tal crescimento, como o incremento de medidas de segurança opressivas aos viajantes e, consequentemente, a introdução de demandas de infraestrutura que são desafios operacionais e financeiros. “Felizmente, a tecnologia facilita a implementação e a gestão de medidas de segurança, criando eficiências e introduzindo sistemas cada vez mais sofisticados para se adequar aos padrões necessários e reduzir as frustrações dos viajantes”, aponta o estudo.
MOBILE
O aumento da interconectividade também significa, segundo o estudo, que as opções relacionadas às viagens precisam estar disponíveis em toda a gama de dispositivos utilizados pelos viajantes. Cerca de 95% dos turistas utilizam dispositivos digitais – PCs, laptops, tablets e smartphones – para organizar uma viagem. O aumento do uso de celulares é crescente, muito por conta da expansão das redes 3G e 4G. A estimativa divulgada pela Amadeus, até o fim de 2016, é de que 2,1 bilhões de pessoas utilizam smartphones – com 80% dos turistas utilizando a tecnologia nos principais mercados de viagens.
COMPARTILHAMENTO
Os modelos de compartilhamento são geralmente relacionados a um valor de apreciação para os turistas, uma vez que aproxima os viajantes de uma “experiência da vida real” no destino. Isso aparece em oposição ao foco unicamente turístico da viagem. O estudo destaca que a indústria de viagens e turismo demonstrou crescimento sustentado ao longo de muitos anos e se recuperou rapidamente diante de diversas crises, econômicas ou não. “O setor tem agido repetidamente como um trampolim para a inovação. Não é coincidência que o segmento esteja entre os primeiros a emergir novos modelos de negócios, particularmente as plataformas de compartilhamento”, destaca a pesquisa.
EMPRESA
Em 2016, a Amadeus registrou um total de 1,3 bilhão de passageiros embarcados. A companhia, prestes a completar 30 anos de atuação no mercado, está presente em mais de 190 países com um total de 15 mil funcionários.