Novas tecnologias, velhos padrões!
[Por Vanessa Martin, Revista Eventos, 28/09/2016]
A grande celebração que a tecnologia da comunicação oferece a todos nós, é a liberdade que ela nos proporciona. Liberdade de manifestar, de escolha, de se encontrar e de se perder, de achar a informação, as pessoas, a tribo… enfim… a tecnologia oferece uma página em branco na qual podemos fazer o que quisermos, utilizando-a para qualquer finalidade.
E uma seara de oportunidades infinitas que oferece amplo cenário de dualidades: encanto e dificuldade, facilidade de acesso x dificuldade de definir o essencial, o bom x o não tão bom assim, a beleza x a feiura, o exemplo a seguir x o que ainda tem muito a aprender… A parte boa, é que é, simplesmente, o retrato da vida off line! Ou seja, o mundo virtual potencializa e exponencializa o mundo off line.
Como disse Fernão Lara Mesquita em editorial recente no O Estadão: ‘a tecnologia muda muita coisa, mas não muda a natureza humana’. Qualquer ferramenta digital, qualquer mídia social ou aplicativo de eventos que retrate velhos problemas ou padrões, só perpetuará e aumentará o que acontecia no mundo ‘real’.
A teia infinita do digital tem na simplicidade aparente a sua grande complexidade. Quem quer aprender a tecê-lo com primazia, precisa ter foco claro, objetivos bem definidos e público específico antes de escolher as ferramentas e planejar as ações. As métricas de avaliação que no virtual são difíceis de obter, são tão abundantes no digital que chegam a confundir os profissionais menos experientes.
Vale aqui deixar um estímulo aos organizadores, profissionais e clientes que querem usar a tecnologia da comunicação em seus eventos: façam sua lição de casa, dentro de casa, antes de pensarem no digital. Depois, definam seus passos com estratégia, utilizando poucas ferramentas, mas utilizando-as com maestria. Essa é a receita de sucesso sustentável para sua empresa e seus eventos!