M.I.C.E: segmento que não para de crescer
[Por Promoview, 06/10/2014]
Reuniões, incentivos, congressos e exposições (Meetings, Incentives, Conferences, and Exhibitions). M.I.C.E é uma sigla usada em referência a um tipo específico de turismo em que grandes grupos, geralmente planejados com antecedência, se reúnem para um propósito particular.
Recentemente, tem havido uma tendência da indústria em utilizar o termo “indústria de eventos” para evitar a confusão da sigla.
A sigla internacional M.I.C.E significa Meetings (Encontros), Incentives (Incentivos), Conferences (Conferências) and Exhibitions (Feiras), embora apareça também muitas vezes com o “E” associado a Eventos e o “C” a Convenções.
O que é menos comum, apesar da crescente projeção, é o setor dos incentivos, que funciona muitas vezes como um prêmio aos funcionários de determinada empresa ou instituição, cujos objetivos foram atingidos ou ultrapassados. Ao contrário dos outros tipos de turismo M.I.C.E, com claros objetivos profissionais ou educativos, este é geralmente voltado apenas para o entretenimento.
O turismo M.I.C.E é reconhecidamente exigente, o que obriga uma grande profissionalização por parte das empresas que operam na área, e não é qualquer uma que está preparada para realizar esse tipo de evento.
A Copa do Mundo no Brasil, realizada no período de 12 de junho a 13 de julho, foi um cenário perfeito para o turismo M.I.C.E. As empresas aproveitaram para realizar ações de incentivo e várias convenções foram realizadas tanto antes quanto depois do evento esportivo.
A agência OutPromo garantiu uma execução impecável do evento e transformou a experiência da torcida Continental em um case de sucesso durante a Copa do Mundo.
Revendedores, parceiros comerciais, consumidores premiados e funcionários puderam usufruir de bastante conforto, diversão e exclusividade durante a primeira fase do Mundial de Futebol.
Os espaços construídos nas cidades que sediaram os jogos do Brasil ofereceram brunchs, comidas e bebidas típicas do Estado, espaço para jogos de pebolim, futebol de botão, videogame e convites para que todos assistissem aos jogos em áreas privilegiadas dos estádios, contando, claro, com traslado exclusivo realizado por um ônibus adesivado e equipado do patrocinador.
O turismo de negócios de uma forma em geral é fundamental para a economia das cidades. Ele gera aumento na ocupação dos hotéis e no comércio. Uma convenção, por menor que seja, sempre irá trazer ótimos rendimentos.
Por este motivo, cada vez mais aumenta o investimento em centros de convenções para a realização de feiras, congressos, entre outros. Esse tipo de evento costuma ocorrer geralmente em períodos de baixa temporada para manter aquecido o setor hoteleiro.
O mesmo não ocorre nas ações de incentivo quando, na maioria das vezes, as empresas premiam os seus colaboradores com viagens na alta temporada para que eles possam desfrutar melhor dos benefícios oferecidos pelas cidades escolhidas.
Estudo inédito contratado pelo Sebrae em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc Brasil) revela que esse segmento movimentou R$ 209,2 bilhões em 2013, o que representa uma participação do setor de 4,32% do PIB da economia brasileira (Veja matéria completa aqui).
Em 2013, o Brasil sediou 590 mil eventos, 95% deles nacionais e metade realizada na Região Sudeste. Ao todo, eles tiveram a participação de 202,2 milhões de pessoas que gastaram, em média, R$ 161,80 por dia (o que somou gastos de R$ 99,3 bilhões).
Anita Pires, presidente da Abeoc Brasil ressalta que o dimensionamento é uma ferramenta que vai facilitar a sobrevivência das empresas e motivar o crescimento do setor, que cresce cerca de 14% ao ano. “É um dos setores que mais cresce na economia nacional.”, salienta.
As expectativas para os próximos anos para o segmento são promissoras. Os grandes eventos internacionais projetaram o Brasil no mundo e vão alavancar o mercado. Além disso, o aumento da renda do brasileiro faz crescer a demanda por eventos artísticos e culturais.