Viagem de negócios em alta
[Por DCI, 04/09/2013]
Em um mercado que não para de crescer, a palavra crise não existe. Pelo menos no setor de agências de turismo corporativo. De acordo com a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), só no primeiro semestre deste ano, as agências registraram um faturamento num total de R$ 6,1 bilhões.
Um crescimento que representa 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Embora um estudo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) indique uma redução média de 5,81% na oferta do segmento aéreo doméstico, só no ano de 2012 foram realizadas 12 bilhões de transações – compra de bilhetes, reservas e outros serviços – gerando um faturamento de R$ 11,500 bilhões. “Como já era previsto, alcançamos um crescimento de dois dígitos no primeiro semestre de 2013”, comemora Edmar Bull (foto), presidente do Conselho de Administração da Abracorp. Com 32 agências de viagens associadas à Abracorp, a entidade atua visando fortalecer o setor e junto aos associados, buscar parcerias em conjunto com governos estadual e federal, para melhorar o turismo de negócio no País. A entidade possui comitês de companhia áreas, hotelaria de tecnologia que junto com essas empresas cuidam para que os serviços prestados às agências sejam feitos de forma eficiente. No Brasil os principais destinos de negócios ainda continuam focados nos estados do Rio de janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Principalmente nas capitais. No ano passado foram registradas cerca de um milhão e setecentos mil noites de hotéis, sendo nacionais e internacionais. Embora o turismo de negócio ande lado a lado com o de lazer, as diferenças são muitas. “O cliente de negócio é mais objetivo. Quando compra a passagem ou pacote já tem uma ida e volta definidas, como dia e horário, preferência de hotéis, tipo de transporte, mas preocupando-se e se mantendo dentro das contas ou gastos das empresas”, diz Edmar. Segundo Edmar Bull, as agências trabalham junto com o cliente fazendo uma assessoria completa, cuidando de tudo. “Contratamos seguranças, carros para transporte, cantores para shows, montagem de palcos e cenografia, documentações e todo tipo de traslado que precisar até emissões Business intelligence [BI]. Cartões corporativos de gastos para os empresários e funcionários usarem”, acrescenta Bull.
Segundo Bull, a maior dificuldade do setor para poder crescer mais é a infraestrutura oferecida pelo País. “A política que o governo vem adotando junto às companhias aéreas e a falta de infraestrutura aeroportuária. Muitas vezes o cliente, devido à falta de estrutura das estradas, opta por usar um transporte aéreo no local e faz encarecer o serviço, diminuindo a oferta de clientes.” Mesmo diante deste cenário, o otimismo do setor é alto devido aos próximos eventos que irão acontecer no País. “O Brasil é sem dúvida um dos emergentes com maior visibilidade no mundo, devido aos próximos grandes eventos. A exterior esta de olho no País e é sem dúvida nenhuma uma oportunidade para ótimos negócios”, diz o executivo.
Trabalho inédito
“Somos a primeira e única locadora do País com um projeto de sustentabilidade, o Carbon Free”, garante William Rocha, coordenador de marketing da Movida Rent a Car, explicando que o projeto, um dos diferenciais da empresa, visa neutralizar os efeitos do dióxido de carbono (CO2) da locação com o plantio de árvores em áreas públicas, incluindo sua manutenção por um período de 10 anos. A empresa que completa 6 anos de criação, em outubro, mês quando está prevista a próxima ação do gênero, já plantou mais de 10 mil árvores. “A Movida experimenta crescimentos exponenciais desde a fundação, fato que nos dá muita segurança para investir na marca. Com apenas seis anos de fundação já estamos entre as cinco maiores locadoras do mercado, e queremos mais. Somos uma empresa moderna, que possui práticas sustentáveis e facilidades nos serviços prestados, como na reserva de aluguel que pode ser efetuada através do site, aplicativo via iPhone ou por uma equipe de profissionais qualificada. Temos muito fôlego para crescer”, acrescenta Lucila Castro, diretora de estratégia da Movida.
Eleita a quinta locadora no ranking feito pela Abracorp, a Movida emprega aproximadamente 500 profissionais e possui 34 lojas situadas nos principais aeroportos brasileiros, sendo que há cerca de 2 anos implantou o sistema de franchising, e conta hoje com seis franquias. “Outro diferencial da empresa consiste em operar com uma diária de 27 horas.
Enquanto as demais locadoras infringem multa no atraso da entrega do veículo, a Movida proporciona três horas de cortesia na devolução do mesmo, um item importante principalmente para o cliente que enfrenta o trânsito das grandes capitais, como São Paulo”, ressalta Rocha.
Com uma frota que integra mais de três mil veículos (renovada a cada dois anos) para atender 80% de clientes corporativos, a Movida tem observado que, aos poucos, os brasileiros começam a se interessar pela locação de veículos, como tradicionalmente ocorre nos países europeus e nos Estados Unidos. Além disso, nos últimos 3 anos, a empresa vem verificando uma mudança comportamental, entre os executivos, fazendo com que ocorra aumento considerável nas locações nos fins de semana. “Detectamos um crescimento de cerca de 50% de executivos que, como pessoa física, locam os veículos nesse período, como consequência também da nossa tarifa especial de R$ 170,00, das 12h de sexta-feira às 12h de segunda-feira”, conclui Rocha.