Pará divulga seu mapa de regiões turísticas
[Por MTur, 27/09/2013]
O estado do Pará apresentou as seis regiões de seu novo mapa de turismo, que está sendo redesenhado pelos 27 estados brasileiros, de acordo com as novas diretrizes do Programa Nacional de Regionalização do Turismo. O mapa da regionalização é uma ferramenta importante porque orienta a atuação de políticas e investimentos do MTur pelo país e prioriza a gestão descentralizada das regiões, investimentos em qualificação profissional e infraestrutura.
Embora as regiões se mantenham as mesmas: Xingu, Tapajós, Marajó, Belém, Araguaia – Tocantins e Amazônia Atlântica, o número de municípios foi reduzido à metade, de 42 para 23. “Alguns estados tem reduzido a quantidade de municípios pois querem trabalhar mais focados. Isso é sinal de amadurecimento e de priorização de esforços e investimentos”, explica o coordenador de regionalização do MTur, Jun Yamamoto.
As regiões do Pará tem vocações turísticas bem diferentes. Tapajós oferece inúmeras atividades em ecoturismo. Belém é banhada pela baía do rio Guajarás. Marajó compreende cerca de 3 mil ilhas e ilhotas e apresenta o maior rebanho de búfalos do país. Santarém é palco do encontro entre os rios Tapajós e Amazonas. Amazônia Atlântica tem praias de areia fina, grandes extensões de mangue, viveiros de pássaros, animais exóticos, rios com maresia e igarapés.
Araguaia Tocantins inclui serras e praias de água doce e pastagens, onde se cria o maior rebanho bovino do Estado. No Xingu há ainda uma vasta porção de floresta intocada, habitada por tribos indígenas.
Uma prévia do novo mapa brasileiro mostra que ele já tem 3.635 municípios cadastrados e 276 regiões turísticas. Ele trará além de regiões consagradas pelo turismo, apostas de roteiros que devem figurar nos próximos guias de viagem e atrair o turista nos próximos anos. “Ele nos dará uma visão objetiva do nível de desenvolvimento de cada região e servirá de parâmetro para nossas políticas públicas”, disse Jun.
Assim que o novo mapa for concluído, o MTur classificará o nível de desenvolvimento (que varia de 1 a 3) de cada uma das regiões turísticas e definirá as necessidades de investimento de cada localidade.