Como ampliar a competitividade do turismo brasileiro?
[Por Aquarela 2020, 09/07/2013]
A abertura do Seminário Turismo e Competitividade, realizado pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), nesta terça-feira em Brasília, reuniu empresários, associações ligadas ao turismo, representantes de governos municipais, estaduais e federal, além de parlamentares. Em foco, a busca de soluções para ampliar a competitividade do turismo brasileiro frente a outros destinos.
Participaram da mesa de abertura, o presidente da Embratur, Flávio Dino; a senadora Lídice da Mata, representando a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado; o secretário Nacional de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo, Vinícius Lummertz; o secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo do Ministério, Fábio Rios Mota e o presidente do Fornatur ( Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo), secretário estadual de Turismo do Rio, Ronald Ázaro.
O presidente da Embratur, Flávio Dino, lembrou que o turismo tem um potencial grande de injetar recursos nas economias locais e que essa é um importante retorno direto dos megaeventos. “Não podemos pensar no turismo como uma ilha de excelência dentro do país, tempos que pensar no desenvolvimento geral do Brasil“, concordou a senadora Lídice. “Eu vejo o turismo como um vetor econômico de desenvolvimento local capaz de incluir economicamente milhares de pequenos empreendedores”, resumiu o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Valdir Simão, que realizou palestra durante o seminário.
Para Dino, esse é um dos principais retornos com o investimento dos megaeventos: a entrada de divisas em diversos setores da economia. Mas, para que isso ocorra plenamente, “temos que fazer ajustes necessários à economia do turismo“, afirmou.“Queremos que o vendedor de coco, o artesão, o hoteleiro e as companhias aéreas possam fazer coro à avaliação de que valeu a pena o esforço do governo em realizar os megaeventos”, disse o presidente da Embratur.
Dino afirmou que o seminário realizado pela Embratur tem o objetivo de contribuir para a agenda do turismo nos próximos 12 meses. “Temos que fazer as perguntas corretas sem o ufanismo ingênuo e ineficaz, mas sem o medo paralisante. Queremos momentos de alegria e celebração. O turismo precisa disso’, ressaltou Dino.
A senadora Lídice apontou o diálogo entre o Fornatur, os prefeitos das cidades –sede e dos municípios do entorno, como uma maneira de entender o que a população deseja dos grandes eventos. “O legado da Copa tem que chegar para a sociedade antes da Copa. Os aeroportos devem estar melhores, a mobilidade tem que ser melhor antes da Copa, assim os brasileiros vão entender o imenso esforço que o governo está fazendo para realizar os megaeventos”, afirmou.