Lacte mostra tendências em eventos e incentivos
[Por Panrotas, 26/02/2013]
Uma das sessões educacionais mais cheias desta edição do Lacte, o debate sobre as mudanças e gargalos que impactarão incentivos e eventos foi também uma das que mais perguntas gerou. O painel foi moderado por André Webber, diretor de Incentivos da Tour House, que apresentou os resultados de duas pesquisas realizadas em 2012 sobre o setor: uma pela Imex, na Europa, e outra pelo MPI, nos Estados Unidos.
As pesquisas apontaram tendências para eventos e incentivos, destacando entre elas o cenário incerto existente desde o início da crise econômica, em 2008, e que ainda deve perdurar alguns anos; a realização de eventos menores e mais regionais; uma nova análise da experiência nos eventos e nos incentivos; e a variação nos budgets nos departamentos responsáveis pelos segmentos, entre outras tendências. “Em relação ao budget, por exemplo, vemos um viés de aumento dos orçamentos nos Estados Unidos e de redução, na Europa”, disse o moderador.
Ele debateu com a responsável por eventos da Festo, Roberta Dobriev, com o gestor da Roche, Rodrigo Cezar, e com Igor Tobias, da Pertra Viagens Estratégicas. Após o debate sobre as tendências apresentadas na pesquisa, os profissionais falaram sobre as demandas por novas profissões no setor de eventos – como os designers de eventos e estrategistas digitais – e sobre questões de infraestrutura e mão de obra na realização de grandes eventos no País. “Vamos esquecer a Copa da Fifa e os Jogos Olímpicos do Rio e pensar em eventos tradicionais, como o carnaval carioca ou a Fórmula 1 em São Paulo”, apontou Webber. “Mesmo nesses eventos, vemos problemas, como a falta de táxis, para apontar um, se repetirem a cada nova edição”, disse.