Lamec discute setor de eventos na América Latina
[Por Mercado e Eventos, 12/12/2011]
Aconteceu nesta segunda-feira (12/12) a Latin American Meeting & Event Conference (Lamec), que reúne profissionais e empresas ligadas ao setor de eventos de toda a América Latina. O evento é organizado pelo capítulo brasileiro da Meeeting Professionals International (MPI), e espera reunir cerca de 400 participantes. A presidente da entidade no Brasil, Elisabeth Wada, destacou o bom momento vivido pelo setor, mas alertou que não há espaço para se acomodar.
“Já vivemos dias muito menos interessantes no nosso setor”, lembrou. “Sabemos que no mundo globalizado de hoje não há mais espaço para improvisações. O setor de eventos é hoje muito mais profissional”, completou.
O painel de abertura reuniu o ex-presidente da São Paulo Turismo, Caio Carvalho, o economista do BNDES, Fábio Giambiagi e o superintendente do Instituto Fernando Henrique Cardoso, Sérgio Fausto e discutiu o panorama político-econômico da América Latina. Em seguida ocorrem as sessões simultâneas: “Mobile Solutions para Eventos e Redes Sociais Amplificam Eventos” e “O Impacto Econômico dos Eventos”.
Durante o almoço, a Sessão Geral debate “Eventos que impactam. Uma sociedade em Transformação”, com a participação de Paulo Lima, da Trip Editora; Rene Silva, criador do jornal A Voz da Comunidade; Bazinho Ferraz, da XYZ Eventos; e do diretor da Virada Cultural, José Mário Gnaspini. O painel será moderado por Sidney Alonso, presidente da Avant Garde.
O evento terminou com discussão sobre “As melhores práticas dos três continentes – O aprendizado deixado pela Copa do Mundo e Jogos Olímpicos”. Participarão deste painel Walt Judas, representante do Turismo de Vancouver, Nomasonto Ndlovu, da África do Sul, e virtualmente Airy Garriosa, do Barcelona CVB. A mediação será feita por Caio Luiz de Carvalho.
Lamec debate como eventos impactam na economia
[Por Mercado e Eventos, 12/12/2011]
O primeiro painel do Lamec 2011, que aconteceu nesta segunda-feira (12/12), em São Paulo, debateu o impacto econômico dos eventos em um destino. O primeiro a se apresentar foi o ex-presidente da São Paulo Turismo (SPTuris) e atual diretor de Enter, Caio Luiz de Carvalho, que falou sobre a experiência da capital paulista, que se aproveitou deste segmento para aumentar o número de turistas na cidade, com a geração de mais impostos, emprego e renda.
“Quando se fala de um evento em um destino, temos que pensar em uma situação macro. Em 2005 tínhamos ocupação média de 52% nos hotéis da cidade durante a semana e de 25% aos finais de semana, trabalhando a dobradinha feira e negócios e com permanência média de 2,6 dias”, contou. “Percebemos a necessidade de encontrar um caminho diferenciado que não disputasse com os destinos paradisíacos do Brasil e desenvolvemos o negócio do entretenimento”, completou Carvalho, acrescentando que a cidade tem hoje uma rica agenda cultural e que a ocupação média dos hotéis é de 70%, com um tempo de permanência de 4,6 dias.
O sociólogo Sérgio Fausto, superintendente do Instituto Fernando Henrique Cardoso, também destacou o bom momento vivido pelo setor de eventos, mas ressaltou que o setor privado é que movimenta este segmento e que para ele continuar crescendo é necessário um envolvimento maior do setor público. “Falta envolvimento do setor público. Precisamos resolver o problema da infraestrutura para que o setor de eventos possa florescer em sua plenitude no Brasil”, afirmou.
Lamec debate impacto dos eventos na sociedade
[Por Mercado e Eventos, 12/12/2011]
A Sessão Geral do Lamec, que aconteceu durante o almoço, teve como tema o impacto que um evento pode ter na sociedade. Mediado Por Sidney Alonso, da Avant Grade, o painel teve participação de Paulo Lima, da Trip editora; Renê Silva, criador do jornal A Voz da Comunidade; Ingrid Francine, do SWU, Mauro Teza, da Campus Party; e do diretor da Virada Cultural, José Mário Gnaspini.
Gnaspini falou do rápido crescimento de público da Virada Cultural e de como o evento ajuda a levar cultura a uma boa parcela da sociedade. Para ele, o evento está consolidado e foi aceito e entendido pela população. Ingrid destacou que o SWU não é apenas um festival de música. Segundo ela, são realizadas uma série de ações durante o ano voltadas à conscientização para a sustentabilidade e que o festival é apenas o encerramento disso. “Neste ano foram mais de 40 pequenos eventos, que atingiram desde universidades até crianças”, disse.
Silva ressaltou que os principais problemas dos eventos e dos patrocinadores que buscam colocar as suas marcas ou realizar algo para as comunidades é a falta de diálogo. “Em geral, as ações das empresas são bem aceitas na comunidade do Alemão. Mas normalmente eles já chegam com tudo pronto, não discutem as nossas necessidades”, comentou.