Brasil está mais atraente para receber investimentos externos
[Por Ministério do Turismo, 10/08/2015]
Uma pesquisa global da consultoria KPMG, feita com 300 executivos de multinacionais americanas, europeias e asiáticas, revela que o Brasil está entre os três países mais atraentes para receber investimentos. O país ficou atrás da China e da Índia, dois países dos Brics.
O setor turístico está se beneficiando dessa remessa. Dados do Banco Central revelam que os investimentos estrangeiros diretos na área aumentaram em 76% nos últimos seis anos: passaram de US$ 119 milhões em 2008 para US$ 210 milhões em 2014.
“Os investidores estrangeiros olham para a economia brasileira a longo prazo. De maneira geral, um grande empreendimento se estabelece no país por pelo menos 15 anos, o que é algo muito positivo, pois estamos falando em investimento produtivo”, explica o diretor do Departamento de Financiamento e Promoção de Investimentos no Turismo do Ministério do Turismo, Rogério Cóser.
Com o objetivo de atrair mais recursos na área de infraestrutura turística, o Ministério do Turismo articula com outros países rodadas de negócios no exterior. Em eventos internacionais, representantes do Ministério já participaram de seminários nos Estados Unidos, na Rússia e na Alemanha, com o objetivo de atrair investidores para a construção de hotéis, de parques temáticos e atuar em outros segmentos potenciais do setor. Um dos resultados dessas negociações é a vinda de uma grande cadeia de hotéis americana, que este ano deve iniciar suas atividades no Brasil.
A China também está na mira do Ministério do Turismo. Recentemente, o coordenador-geral de Investimento do Ministério do Turismo, Rodrigo Marques, esteve no país a convite do governo chinês para conhecer a realidade do setor de turismo e as potencialidades de negócios entre Brasil e China. Um dos resultados é o planejamento de uma missão empresarial de brasileiros na China até meados do próximo ano.
Empresários estrangeiros que já estão no país planejam expansão. Uma grande rede hoteleira francesa pretende abrir até 2018 mais 155 unidades hoteleiras no Brasil, o que representará um aumento de 75% no número de quartos já ofertados pela cadeia. Segundo a própria rede, o Brasil é o maior mercado da América Latina e o terceiro maior da rede.