Viagens no Dia do Trabalho movimentam R$ 2,5 bilhões no país
[Por FBHA, 06/05/2015]
Os turistas que viajam no feriado de 1º de maio devem gerar R$ 2,58 bilhões à economia do país, movimentando o mercado doméstico de viagens. Estima-se que 1,51 milhão de turistas viajem pelo país, considerando deslocamentos por avião, ônibus, navio e carro. A projeção foi feita pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Fundação Getulio Vargas.
As estimativas do Ministério do Turismo tiveram como base um estudo nacional que mediu o gasto médio dos viajantes e a frequência de viagens em feriados nacionais. Foram consideradas estadias em meios de hospedagem tradicionais como hotéis e pousadas; meios alternativos, como albergues e campings; além de casas de família. A projeção também considerou pernoites – fora do destino de origem – em todos os municípios do território nacional, muitas deles, inclusive, entre municípios do mesmo estado.
São Paulo (R$ 315,2 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 270,6 milhões) e Bahia (R$ 171,5 milhões) são os três estados que mais devem arrecadar com o turismo no Dia do Trabalho. Apenas São Paulo deve registrar 286 mil viagens, seguido pelo Rio de Janeiro (122 mil) e Bahia (115 mil).
“Os feriados são uma oportunidade para o setor gerar negócios, empregos e renda para as cidades. E também uma chance para o turista conhecer novos destinos no seu próprio país”, afirma o ministro do Turismo, Henrique Alves. “Importante ressaltar que as nossas estimativas podem ser superadas com um trabalho intenso de promoção do estados e municípios”, disse.
A movimentação revela o interesse do brasileiro pelo próprio país. De acordo com o boletim mensal que monitora a intenção de viagem em sete capitais do país, 70,9% dos entrevistados que manifestaram a intenção de viajar pelos próximos seis meses o farão para algum destino turístico nacional.
No ano passado, o turismo brasileiro bateu recordes, conquistou títulos e experimentou cifras inéditas: o país é o 3º maior mercado de aviação doméstica do mundo, número três vezes maior do que há dez anos. O número de empregos formais no setor quase duplicou, alçando o país à quinta colocação no ranking mundial de postos de trabalho nessa indústria, com 3,1 milhões de empregos diretos e cerca de 8,5 milhões entre diretos, indiretos e induzidos.