Turismo brasileiro avança em competitividade
[MTur, 16/12/2014]
O turismo brasileiro está mais competitivo. O país obteve, este ano, a maior nota da série histórica do Índice de Competitividade do Turismo Nacional, iniciada em 2008. Em cerimônia realizada em Brasília, foram premiados pelo Ministério do Turismo e o Sebrae Nacional os destinos que mais evoluíram em 13 quesitos ligados ao turismo, a capital e a não capital que mais se desenvolveram no último ano e o destino número um do Brasil.
De acordo com o ministro do Turismo, Vinicius Lages, o índice permite avaliar, ano a ano, a capacidade de um destino de se superar e alcançar níveis cada vez mais significativos de desenvolvimento. “Estamos premiando aqueles que mais evoluíram como forma de estimular e reconhecer esse progresso”, disse.
“Também nos dedicamos a destacar os casos de boas práticas nos destinos, ações de sucesso que podem e devem ser multiplicadas, aplicadas a outros municípios respeitando as características e as demandas de cada localidade”, afirmou.Em uma escala de 0 a 100, a média geral dos destinos monitorados foi de 59,5 pontos, sendo que as capitais obtiveram 68,2 pontos e os demais municípios 53,4 pontos em média.
A ferramenta de monitoramento foi desenvolvida pelo Ministério do Turismo e pelo Sebrae, com execução da Fundação Getúlio Vargas.O índice mede a evolução de 65 destinos considerados indutores do turismo brasileiro, com o propósito de desenvolver o setor e destacá-lo como atividade econômica essencial ao desenvolvimento do país.
As dez cidades com o melhor nível de desenvolvimento turístico foram: São Paulo SP – 82,5 pontos; Porto Alegre RS – 80; Belo Horizonte MG – 78,5; Rio de Janeiro RJ – 78,5; Curitiba PR – 77,9; Foz do Iguaçu PR – 76,9; Recife PE – 76; Brasília DF – 75,2; Salvador BA – 75 e Florianópolis SC – 74,2.
Para o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, o Índice de Competitividade do Turismo é uma ferramenta que aumenta o conhecimento sobre a realidade da atividade turística nas diversas regiões brasileiras, instrumento fundamental para melhorar a gestão dos destinos turísticos nacionais.
“O setor de turismo é formado, majoritariamente, por pequenos negócios. Elevar o patamar de competitividade dessas empresas é crucial para assegurar a sua sobrevivência no mercado”, disse. Para ele, a melhor forma de contribuir é oferecer dados estratégicos para subsidiar ações de gestores públicos e da iniciativa privada.
Hoje, o Brasil conhece mais sobre o turismo brasileiro do que há seis anos, quando lançou a primeira edição do índice de competitividade. “Nosso conhecimento sobre os destinos é maior, e por isso conseguimos planejar ações de forma mais incisiva e eficiente”, disse o secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz.
“A construção do índice de competitividade foi feita por FGV, Sebrae e MTur, três mãos fortes e dedicadas à formulação deste indicador, dando peso para cada uma das dimensões, para que refletisse a realidade dos destinos turísticos brasileiros”, comentou o coordenador do Núcleo de Turismo da FGV, Luiz Gustavo Barbosa.
O estudo avaliou a evolução dos destinos em 13 aspectos que compõem a atividade turística: infraestrutura geral, qualidade de acesso, serviços e equipamentos turísticos, atrativos, marketing e a promoção do turismo, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, ambientais e culturais.
A metodologia do índice considerou prerrogativas do Índice de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, que avalia diversas dimensões do setor em escala global.
Clique nos respectivos nomes para ouvir trechos dos discursos de Vinicius Lages, Luiz Barretto e Luiz Gustavo Barbosa sobre a divulgação do índice.
Confira os premiados:
Bento Gonçalves(RS)
Belo Horizonte(MG)
Cuiába(MT)
Campo Grande(MS)
Fernando de Noronha(PE)
Ilhabela(SP)
Natal(RN)
Ouro Preto(MG)
Pirenopólis(GO)
Petrólis(RJ)
Porto Seguro(BA)
São Paulo(SP)
Salvador(BA)
Teresina(PI)
Vitória(ES)