Conselho de Turismo aborda impactos da indústria de eventos no Brasil
[Por Jornal de Turismo, 30/10/2014]
O Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) debateu na noite de ontem (29), os impactos do setor de eventos na economia brasileira, com a apresentação do II Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos no Brasil. A pesquisa, da Associação Brasileira da Indústria de Eventos (Abeoc Brasil) e do Sebrae Nacional, foi realizada pelo Observatório do Turismo da Universidade Federal Fluminense e teve o apoio da CNC. O Conselho de Turismo recebeu a presidente da Abeoc Brasil e vice-presidente do Conselho, Anita Pires, o coordenador do Observatório do Turismo, Osíris Marques, e o diretor da LCB Consultoria Organizacional, Luis Carlos Barbosa, que apresentaram os resultados técnicos da pesquisa. Atualmente o Brasil vem ganhando muita visibilidade internacional nos últimos anos.
Ao realizar grandes eventos esportivos e culturais, mostramos para o mundo inteiro que o País tem inúmeros atrativos, como uma gastronomia variada, vasto acervo de artesanato, uma grande diversidade de folclore e de festas populares e uma gama gigantesca de atrações. Além disso, as empresas organizadoras dos eventos e fornecedores do segmento estão cada vez mais preparados e comprometidos com a melhoria da qualidade dos serviços. Por tudo isso, o mercado de eventos em nosso País está em plena expansão e cresce por volta de 14% ao ano. O mercado de eventos no Brasil cresceu nos últimos 12 anos, aumentando a sua relevância econômica no que se refere à geração de negócios, emprego, renda e impostos. Apesar deste crescimento, o último estudo sobre o dimensionamento econômico da indústria de eventos no Brasil foi realizado em 2001.
Ao realizar a pesquisa Dimensionamento Econômico da Indústria de Eventos do Brasil – 2013, a ABEOC Brasil, com a parceria do Sebrae e da CNC cumprem um papel importante na geração e difusão de informações qualificadas que também orientam a tomada de decisão para empreender nesse nicho.
Para a presidente da Abeoc, Anita Pires, uma pesquisa bem estruturada e elaborada, apresenta para o setor, os pontos de mais importância no segmento, e permite que sejam elaboradas políticas públicas, para estabelecer um setor organizado e funcional. “O Dimensionamento Econômico é uma ferramenta que facilita a sobrevivência das empresas do segmento de eventos, especialmente as de menor porte, e permite pautar com muito mais precisão as estratégias a serem adotadas nos negócios, e com esta pesquisa, conduzida habilmente pelo Observatório do Turismo da Faculdade de Turismo e Hotelaria da Universidade Federal Fluminense, os empreendedores encontram dados confiáveis que podem orientar investimentos, definir a ampliação dos negócios, analisar pontos fortes e fracos do mercado e identificar demandas para novos empreendimentos.
” Os resultados desse estudo mostram a importância da industria de eventos nacionais e servirão de orientação para as políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do setor e como guia para as estratégias e investimentos das empresas. Este 2ª Dimensionamento economico da Industria de Eventos no Brasil revela que o setor cresce, nos últimos 12 anos, aproximadamente 14% ao ano, aumentando a sua participação no PIB do País de 3,1%, em 2001, para 4,32%, em 2013. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas por e-mail ou telefone. A partir de informações como a quantidade de eventos realizados por região e sua sazonalidade, os empresários poderão definir estratégias e nortear a área de atuação do negócio.