Sebrae e ABNT preparam normas técnicas para o setor de eventos com apoio da ABEOC Brasil
Em encontro da Associação Brasileira de Empresas de Eventos realizado entre os dias 10 e 13 de abril, em Fortaleza, representantes do SEBRAE nacional e da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas apresentaram para a ABEOC Brasil o projeto de normalização para o setor de eventos. A ABEOC Brasil vai colaborar com as entidades para a inclusão nas discussões de representantes da sociedade civil vinculados ao setor e a realização de quatro oficinas em diferentes Estados com o objetivo de definir as normas técnicas que devem orientar a atuação das empresas e contribuir para a organização do mercado.
“A normalização será um grande avanço para o setor de eventos, vai impactar diretamente na qualidade da prestação dos serviços e complementar o trabalho da ABEOC Brasil de certificação e autorregulamentação”, analisa a presidente da ABEOC Brasil, Anita Pires. “Hoje ainda há muitos aventureiros no mercado, e a existência de normas técnicas será mais um instrumento para qualificar o setor e diferenciar as empresas que trabalham com qualidade”, completa Anita.
O processo de normalização na ABNT tem média de duração de 18 meses. Neste período, representantes de diversos segmentos da cadeia produtiva de eventos devem chegar ao consenso sobre procedimentos e conceitos com foco nos produtos e processos do setor para então apresentar as normas para consulta pública.
O convênio Sebrae e ABNT já desenvolve normas técnicas para diferentes setores com forte presença de pequenos negócios. O bom desempenho do Programa de Qualidade ABEOC Brasil e SEBRAE – Qualificação em Gestão e Certificação de Micro e Pequenas Empresas de Eventos evidenciou o potencial do setor a necessidade de normalização.
Os critérios para obtenção do Selo de Qualidade ABEOC Brasil serão analisados para servirem de base para a criação de normas técnicas, segundo informa a Diretora Executiva da ABEOC Brasil, Ariane Angioletti. “Do mesmo modo, após concluído o processo de normalização, o Selo de Qualidade deve passar a abranger as normas técnicas como critérios para a certificação”, conclui Angioletti.