JMJ vai movimentar mais de R$ 1,2 bilhão
[Por Aquarela 2020, 18/07/2013]
Milhares de jovens de todo o mundo estão vindo ao Brasil para participar do encontro com o Papa Francisco que chegará na próxima segunda-feira, 22. É a primeira vez que o maior evento católico do mundo, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), acontece no país e a expectativa é que cerca de 1,8 milhão de pessoas participem.
“A Jornada vai fazer o Brasil ser ainda mais conhecido no mundo todo. Os jovens turistas que chegam ao país vão perceber que somos muito mais que sol e praia”, afirma o presidente da Embratur, Flávio Dino.
Segundo estudos da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), a JMJ deve gerar impacto da ordem de R$ 1,2 bilhão na economia brasileira. “Estamos falando de impacto direto e indireto. A Jornada vai movimentar hotéis, restaurantes, mas também a fábrica de velas, a fábrica de hóstia e a fábrica de sabonete”, exemplifica Dino.
O estado do Rio de Janeiro não é o único beneficiado já que diversos produtos consumidos durante a Jornada são fabricados em outras regiões do país. Além disso, uma parte dos peregrinos está visitando outros estados durante a Semana Missionária que antecede a chegada do Pontífice. Paróquias de Brasília e de Salvador já receberam, no último final de semana, jovens estrangeiros que vieram participar das preparações do encontro com o líder católico.
O estudo da Embratur calcula que os jovens que se inscreveram na JMJ devem ficar cerca de sete dias no país, com um gasto médio diário de R$ 96,74, além de gastos com hospedagem. Já o participante que não se inscreveu, costuma ficar dois dias no local do evento. Somando os gastos diretos – inscrição, hospedagem, alimentação – o estudo aponta um impacto de aproximadamente R$ 659 milhões. Indiretamente, a Jornada deve movimentar outros R$ 587 milhões, chegando assim a mais de R$ 1,2 bi de impacto na economia. Os organizadores JMJ acreditam que serão gerados cerca de 20 mil empregos formais e informais. A última Jornada Mundial da Juventude, realizada em Madri em 2011, movimentou cerca de R$ 1 bilhão na economia espanhola.