Gamificação é uma das tendências do mundo corporativo
[Por Panrotas, 26/02/2013]
O último painel do Lacte, realizado no Grand Hyatt São Paulo, abordou o futuro das viagens corporativas até 2017. O assunto foi tratado pela vice-presidente da Radius Travel para América Latina, Maura Allen, e pelo gestor de viagens da IBM, Eduardo Murad.
A apresentação girou em torno de uma pesquisa elaborada pela Radius Travel, entre 9 e 31 de agosto do ano passado, que ouviu 282 gestores de viagens, filiados a Acte, de 33 países. Entre os resultados, mais de 50% dos entrevistados acreditam que a quantidade de viagens até 2017 vai aumentar, mesmo com o desenvolvimento de ferramentas que permitem vídeo-conferências. Cerca de 70% estimam que o volume de despesas também aumentem.
PRIORIDADES
Os entrevistados acham que o desenvolvimento de soluções end-to-end (expense management) será o mais importante até o período. Em segundo lugar, a consolidação de informações (tais como relatórios) e o acesso a ferramentas SoLoMo (social, local e móveis) dividem o posto. Em terceiro está a diminuição de custos e, em último lugar, a escolha do viajante.
“Vale ressaltar que a tecnologia está entre os tópicos que os gestores acreditam ser importantes”, disse Murad. Para ele, o desenvolvimento de novas plataformas fará com que a redução de pessoas cuidando desses processos seja inevitável. “O papel dos gestores será mais relacionado à procura de savings”, disse.
O LÚDICO
Um dos conceitos que a Maura Allen abordou foi sobre a gamificação, ou seja, estimular os viajantes corporativos a seguirem a política de viagens em forma de jogo, dando algum tipo de benefício para eles. “É sempre melhor premiar o executivo por ter antecipado uma viagem do que puni-lo por ter comprado fora do prazo.”
A gamificação é uma modalidade que tem crescido substancialmente, sobretudo no meio corporativo. Tanto, que Maura sugeriu que este seja um dos temas abordados na próxima edição do Lacte.