Outubro: tráfego global de passageiros cresce 2,8% e o de carga cai 3,5%
[Por Business Travel, 05/12/2012]
A IATA divulgou sua análise de mercado referente a outubro de 2012, informando que o mercado de carga aérea caiu 3,5% em relação ao mesmo mês do ano passado e 0,9% em relação a setembro deste ano. Já o tráfego aéreo global de passageiros continua a expandir-se, mas em ritmo mais lento: ele aumentou 2,8% em outubro, depois de ter crescido 4,0% em setembro (mês anterior). O resultado é consistente com o enfraquecimento da demanda, decorrente da redução do comércio global e da queda na confiança dos mercados.
Em mercados de passageiros, várias regiões tiveram seus resultados totais impactados pelo furacão Sandy. Em outubro, as companhias aéreas norte-americanas e europeias registraram crescimento de apenas 0,2% e 2,6% respectivamente. A Ásia-Pacífico também apresentou resultado fraco, crescendo apenas 1,4% em tráfego internacional. Contrastando, as companhias aéreas do Oriente Médio registraram forte crescimento de 12,4% em relação a outubro de 2011. A América Latina cresceu 6,8%.
Considerando apenas o tráfego internacional em mercados específicos, os maiores aumentos anuais em outubro – de 9,8% – foram registrados na Austrália e no Brasil, onde a capacidade aumentou 0,9% e a ocupação média ficou em 73,2%. Na China o tráfego internacional aumentou 7,5%, mas na Índia caiu 12,4%, no Japão caiu 0,5% e nos EUA 0,7%. Globalmente, o tráfego internacional (RPK’s) cresceu 3,2%, para um aumento de 2,2% na oferta (ASK’s), gerando uma taxa de ocupação de 78,3%.
Globalmente, considerando apenas os mercados domésticos, a demanda (RPK’s) aumentou 2,8%, a capacidade (ASK’s) teve elevação de 2,3% e a taxa média de ocupação ficou em 78,8%. Os maiores aumentos de tráfego ocorreram no Oriente Médio (+11,6%), América Latina (+8,7%) e África (+3,3%). A única queda em tráfego ocorreu na América do Norte, com -0,3%.
Na variação mensal, em relação aos resultados de setembro de 2012, a performance do tráfego aéreo global apresentou resultados piores: a demanda (RPK’s) caiu 0,5%, a oferta não variou (0%) e a taxa média de ocupação caiu 0,3 ponto percentual.