Copa da FIFA 2014 estimula competitividade no Paraná
[Por Sebrae, 30/08/2012]
A Copa do Mundo FIFA 2014 dará visibilidade e ganhos às cidades-sede e seus entornos. Por esse motivo, o Sebrae no Paraná aposta em um conjunto de iniciativas para que micro e pequenas empresas (MPE) do estado possam se beneficiar dos jogos que serão realizados em Curitiba.
Do total de dez segmentos considerados prioritários pelo Sebrae no torneio de futebol, o Paraná atua em seis: construção civil; tecnologia da informação e comunicação; comércio varejista; moda; turismo e agronegócio. “Trata-se de um número bem representativo. Além disso, o artesanato e a gastronomia estão contemplados dentro do turismo”, observa Aldo Carvalho, gestor do Programa Sebrae 2014 no Paraná.
Ele destaca que, devido ao evento esportivo, há um leque diversificado de oportunidades para os donos de MPE, de acordo com as características setoriais. “Dentro da construção civil, existem perspectivas de subcontratação nas grandes obras públicas. Já a tecnologia da informação pode se beneficiar da implementação do sistema inteligente de monitoramento do trânsito em Curitiba”, exemplifica.
O gestor também aponta cenários promissores para o comércio varejista a partir da revitalização do centro histórico curitibano. Aldo ainda ressalta oportunidades no agronegócio, por causa de questões como registro de origem, produção de orgânicos e aproximação dos agricultores com hotéis e restaurantes. Duzentas empresas são atendidas pelo Sebrae 2014 no Paraná. Até o final deste ano, espera-se chegar a 400, e, em 2013, a 900.
Na opinião de Aldo, a realização do mundial em Curitiba antecipou em dois a três anos melhorias no ambiente das empresas e na infraestrutura local. “A Copa do Mundo FIFA 2014 exige mais qualificação do que as demandas normais, em aspectos como a sustentabilidade ambiental e socioeconomia. O fato contribui para tornar os empreendimentos mais competitivos”, avalia.
Em relação ao legado que o torneio vai deixar, Aldo Carvalho cita a reforma do aeroporto Afonso Pena e as obras de mobilidade urbana. O Sebrae estima que estabelecimentos em um raio de 150 km também devem se beneficiar do fluxo turístico curitibano com a Rota dos Tropeiros, a Serra do Mar e o litoral paranaense. E Foz do Iguaçu, ainda que esteja localizada a 600 km da capital do estado, tende a receber grupos de visitantes vindos do Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba.