Manual de melhores práticas de investimento em hotéis é apresentado no Conotel 2011
[Por Revista Hotéis, 10/11/2011]
No último painel do 53º Conotel, que aconteceu no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, foi debatido o tema “Boas práticas do investimento hoteleiro, que teve como palestrantes o Presidente da ABIH/Nacional, Enrico Fermi Torquato; da advogada do Secovi-SP, Márcia Rezeke, do Vice-Presidente Sênior de Desenvolvimento da Atlantica Hotels, Rafael Guaspari, e do Sócio-diretor da Caio Calfat Real Estate Consulting e Coordenador do Núcleo Imobiliário-Turístico e Hoteleiro do Secovi-SP, Caio Calfat. Eles apresentaram um panorama dos investimentos hoteleiros no País e falaram também sobre o Manual de Melhores Práticas para os Hotéis de Investidores Pulverizados (desenvolvido pelo Secovi-SP, ABIH/Nacional e FOHB), o surgimento da terceira geração de flats e os condo-hotéis.
Para Guaspari falta seriedade no mercado hoteleiro para indicar que o investimento realmente é seguro e ferramentas que auxiliem este investidor. “Os consultores precisam procurar por ofertas mais equilibradas de investimentos no setor hoteleiro do País para assegurar ao investidor que o empreendimento será rentável”, frisou o executivo da Atlantica Hotels.
Segundo Torquato o manual que será lançado no mercado nas próximas semanas chegará justamente para dar maior segurança e condições a estes investidores. Isso é bom para os investidores pulverizados, mas também para os fundos de investimento internacionais, que estão querendo investir no setor. “Este documento chegará para atender esta necessidade do mercado hoteleiro quanto financeiramente e juridicamente”, salientou o presidente da ABIH/Nacional.
Márcia complementa ainda que este manual será imprescindível para informar aos investidores sobre as diferenças jurídicas, definições, conceitos sobre condo-hotel, flats e apart-hotéis. “Além disso, o manual veio elucidar o investidor sobre as legislações para cada tipo de investimento no Brasil”, concluiu a advogada.
Para finalizar os palestrantes foram enfáticos em dizer que um dos maiores problemas do Brasil para a Copa do Mundo, não está relacionado à falta de hotéis,que para eles será suprida nos próximos anos, mas em relação a mobilidade urbana que precisa de grandes investimentos.