O Rio de Janeiro e as politicas equivocadas de turismo
[Por Bayard Boiteux, Revista Eventos, 16/05/2017]
O Rio de Janeiro precisa de ações coerentes e fortes.Hoje,quero externar meu ponto de vista e propor algumas sugestões.
No momento em que o Rio de Janeiro passa por sua maior crise institucional e de identidade turística,devemos buscar soluções rápidas para que a situação da atividade turística não chegue a mais um fim deseperador,como tantos outros segmentos ,vide a saúde e a educação.
Nos últimos meses,assistimos a uma redução de aproximadamente 30./. dos turistas quer nos visitam,sobretudo os internacionais em virtude da falta de segurança e ações efetivas na área promocional.Vamos acabar com propostas inócuas de novos calendários de eventos e ter como foco o problema atual.A primeira providência é aumentar o policiamento ostensivo ,em todas as áreas turísticas,a saber centro,flamengo,Santa Teresa,Botafogo,Copacabana,Ipanema,Leblon,São conrado,Gavea,Barra da Tijica,Jacarepagua e o entorno de atrativos como floresta da tijuca,Pão de Açucar e Corcovado.Basta apenas aumentar o contingente do BPTUR-o batalhão de policiamento das áreas turísticas,que deve ter no mínimo 780 policiais.Não basta publicar anúncios em jornais:a solução é trabalhar…Vamos também reativar o Conselho de Segurança Turistica,que criamos na gestão Cesar Maia e que teve ótimos resultados.
Por outro lado,o Conselho ,que assessora as politicas de turismo e eventos,no âmbito do municipio do Rio precisa ser ampliado e incluir as lideranças efetivas que trabalham no turismo e que possam buscar soluções reais.No lugar de criar novos eventos,vamos sistematizar os existentes e fortalece-los.Uma integração real com o RCVB-convention bureau precisa ser a pauta das decisões da cidade ,junto com a Abeoc,nos eventos.
A cidade ganhou uma linda campanha da Riotur,para melhorar a auto-estima e mostrar nossa hospitalidade.E um grande projeto mas que precisa ser acoplado à ações de marketing em mercados reais e potenciais,trabalho com correspondentes estrangeiros,corpo consular e participação em todas as grandes feiras de turismo,por profissionais qualificados,que sejam capacitados sobre os mercados emissores,onde vão atuar.Um projeto de qualificação de agentes e operadores na modalidade EAD ou seja workshops virtuais trará resultados práticos,que definirão necessidades e outras propostas de promoção.
A palavra chave é trabalho integrado,em forma de conselho com menos discurso,menos ideias mirabolantes e falta de foco num efetivo movimento em prol da recuperação do RIO.
Quero meu Rio de volta,quero gente que entenda da atividade turística buscando soluções e as implementando rapidamente.