Líderes do Turismo comentam ajuste fiscal do governo
[Por Panrotas, 30/03/2015]
Em encontro promovido há pouco pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou uma série de medidas que visam o ajuste fiscal da balança brasileira. Classificada como “dolorosa, porém curta” (saiba mais), a decisão terá impactos em todos os setores da economia, incluindo a indústria turística.
A reportagem do Portal PANROTAS conversou com alguns líderes para entender como o mercado de viagens encara este novo momento do Brasil. Confira.
Elói de Oliveira (Flytour): “a presença do ministro neste encontro foi fundamental para explicar os ajustes do governo, em especial sobre as renúncias fiscais. Precisamos de uma economia que deixe de pensar apenas no social e olhe também para a indústria. É hora de sacudir os tapetes e tirar toda a sujeira.”
Luiz Teixeira (Delta): “a palestra, a princípio, foi motivadora. Agora enxergamos uma luz no fim desse túnel, apesar de enxergarmos também as muitas barreiras governamentais que Joaquim Levy terá de enfrentar para concluir este plano, a começar pelos cortes nos gastos públicos.”
Mário Gasparini (Ifaseg): “Levy se mostrou muito leal ao governo Dilma e deixou claro que não está de brincadeira. Acho apenas que ele deveria ter sido mais incisivo em algumas respostas, principalmente sobre os questionamentos mais delicados. Ficaram algumas incógnitas, mesmo todos sabendo dos problemas que envolvem a política brasileira. De qualquer forma, o ministro se mostrou uma pessoa confiável.”
Aldo Leone Filho (Agaxtur): “vejo boa vontade, mas muitas dificuldades. É uma situação delicada. Prefiro esperar os próximos capítulos e não carregar nenhuma expectativa.”
José Roberto Trinca (American Airlines): “é uma situação muito difícil no meu ponto de vista. Não esperava que ele [Joaquim Levy] responde a todas as perguntas, mas foi muito corajoso. É um ministro que está aberto a ouvir e a se expor quando necessário.”