ABEOC Brasil participa da construção do Documento Referencial Turismo no Brasil 2015-2019
Definir políticas públicas para o turismo brasileiro é o objetivo do processo de construção participativa do “Documento Referencial Turismo no Brasil 2015-2019″. A Associação Brasileira de Empresas de Eventos – ABEOC Brasil participou dos encontros realizados nos dia 19 e 20 de agosto, em Brasília, através do representante da ABEOC Brasil – DF, Godofredo Martins e da diretora executiva nacional, Ariane Angioletti. A elaboração do Documento é uma ação conjunta do Ministério do Turismo, Conselho Nacional do Turismo (CNT), Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo e Associação Nacional dos Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e Destinos Indutores.
Até o próximo dia 01 de setembro as entidades participantes devem encaminhar suas demandas e proposições, para que sejam analisadas e devidamente incorporadas ao Documento. No dia 05 de agosto o cronograma do processo prevê o envio da versão preliminar do Documento ao Comitê Gestor do CNT para aprovação na reunião do COMITÊ GESTOR DO CNT de 08/09. O Ministério do Turismo também promete fazer a entrega do documento aos presidenciáveis em setembro.
No dia 19/08, foram realizadas duas palestras: Análise do ambiente econômico nacional e internacional (veja PDF), pelo assessor especial da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda,
Manoel Pires, e Análise da evolução do turismo no Brasil e no mundo (PDF), pelo diretor de Gestão Estratégica no Ministério do Turismo, Ítalo Mendes.
No dia 20/08, o encontro seguiu com a realização das Oficinas SWOT e abertura dos trabalhos pelo ministro do Turismo, Vinicius Lages. Em sua fala, o Ministro avaliou o trabalho executado pelo Mtur e a necessidade de analisar e verificar a atuação tanto do Ministério do Turismo quanto da Embratur. Também fez uma avaliação sobre o que a Lei Geral do Turismo impõe ao ministério como obrigatoriedade, como a fiscalização dos prestadores de serviços registrados no Cadastur. Questionou o papel imposto ao ministério: “Seria um agente de polícia, de fiscalização ou um agente de fomento e de propulsão turística?”
Lages falou ainda da necessidade e importância de um caminho de reaproximação com as entidades do trade como ferramenta fundamental para o crescimento do setor, de práticas do empreendedorismo e de inovação.
Após o debate, os participantes divididos em grupos, analisaram a atuação do Ministério do Turismo e elaboraram proposições para o próximo ciclo, considerando os seguintes eixos temáticos:
1. Gestão;
2. Estruturação de destinos;
3. Ambiente de negócios e marco regulatório;
4. Educação e qualificação;
5. Investimento e financiamento;
6. Infraestrutura e logística;
7. Posicionamento do Destino Brasil no mercado nacional e internacional.
Esta etapa do trabalho foi encerrada com a apresentação dos resultados consensuados em grupo, onde foram diagnosticados os principais entraves e desafios ao desenvolvimen¬to da atividade para os próximos anos, assim como as proposições, organizadas por eixos temáticos.
A metodologia de elaboração do Documento Referencial contempla a inclusão das proposições agrupadas por categoria de atividade, de modo a consolidar uma agenda estratégica por setor:
a) Hospedagem;
b) Agenciamento;
c) Alimentação;
d) Eventos;
e) Parques temáticos;
f) Transporte aéreo, terrestre, ferroviário e aquaviário;
g) Outros.
Além do ministro Lages, do presidente em exercício da Embratur, Walter Ferreira e representantes de entidades do CNT, estiveram presentes o secretário-executivo, o secretário Nacional de Políticas de Turismo do MTur e o diretor de Infraestrutura do MTur, Alberto Alves, Vinícius Lummertz e Marcelo Ribeiro, respectivamente; a presidente da Associação Nacional dos Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e Destinos Indutores (Anseditur), Cláudia Pessoa; e a presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), Oreni Braga.