Entidades discutem polêmica sobre diárias para a Copa
[Por Mercado&Eventos, 11/03/2013]
Em encontro realizado na semana passada, executivos de três entidades da hotelaria nacional, do Comitê Organizador Local (COL) e a Match Services – empresa responsável pelas acomodações nos jogos – apresentaram fatos sobre ocupação e preços das diárias dos hotéis para a Copa das Confederações. Estavam presentes Roberto Rotter, presidente do Fohb; José Maria Marin, presidente da CBF e do COL; Enrico Fermi, presidente nacional da Abih; Tomás Pombo, executivo da FBHA; e Enrique Byrom, executivo responsável pela Match Services no Brasil.
Para o presidente do Fohb, quando o Brasil foi escolhido para sediar esses eventos, houve a preocupação do Governo se o parque hoteleiro conseguiria atender o maior número de turistas que vêm ao país. “Hoje, graças a investimentos privados da ordem de R$ 7 bilhões feitos pelo setor, esse gargalo não existe, enquanto outros, de responsabilidade do Setor Público, continuam aí, como infraestrutura, leis trabalhistas ultrapassadas, capacitação, qualificação e atração de mão de obra”, comentou o executivo.
Sobre o posicionamento da Embratur e do Ministério do Turismo acerca do acompanhamento das tarifas hoteleiras, o presidente do FOHB voltou a destacar que o Brasil é um país de livre mercado e pautado pela relação oferta e demanda. E ainda garantiu que as diárias estarão dentro da média.
Enrique Byrom, da Match, declarou que a empresa já possui contratos firmados com 848 hotéis no país. “Somos os maiores interessados em ter preços razoáveis para os turistas que vierem aos jogos. De mais de 601 hotéis já conseguimos a colaboração e o compromisso de praticarem preços razoáveis. Estamos negociando com os demais 247, para chegarmos a um total de 60 mil quartos disponíveis, 5 mil a mais que na Copa da África do Sul”, completou Byrom.
José Maria Marin, da CBF e do COL, afirmou que tem certeza e plena confiança que a Match e o setor hoteleiro do Brasil vão contribuir, de maneira integrada, para mostrar toda a competência e a capacidade do Brasil para receber os grandes eventos.