Porto de Galinhas CVB lança novo plano de ações
[Por Revista Hoteis, 15/06/2015]
O Porto de Galinhas Convention & Visitors Bureau apresentou recentemente o seu novo plano estratégico para o segundo semestre desse ano com foco na prospecção de associados.
Nesse novo plano de ação, foram estabelecidos cinco pilares para ampliar o trabalho de promoção do quinto destino turístico mais visitado no Brasil. O plano será viabilizado por meio dos chamados cinco C´s: Comunicação; Captação de Negócios de Lazer e Eventos, Capacitação, Controle e Cooperação.
De acordo com o Presidente do Conselho da entidade, Otaviano Maroja, “Já contamos com aproximadamente 50 associados e formamos uma base sólida para um amplo projeto, que visa a consolidar a marca Porto de Galinhas no turismo nacional e internacional, impulsionando a economia local a partir do incremento de eventos e visitantes”, airmou.
Conheça os pilares:
Comunicação
A entidade irá elaborar um Plano Estratégico de Marketing Turístico, o qual irá nortear todo o posicionamento de Porto de Galinhas entre os anos de 2016 e 2020. Logo após isso, deverá ser lançada uma campanha integrada que visa realçar a imagem do destino por meio de experiências. Um website oficial incluirá recursos como tour virtual, treinamentos online para agentes de viagem e promoções para associados. Além disso, irão ser lançados páginas em mídias sociais, um aplicativo e estratégias para impulsionar ferramentas de e-commerce para venda de pacotes e roteiros, bem como a impressão de novos materiais para divulgação junto ao trade.
Captação de Negócios de Lazer e Eventos
O Porto de Galinhas CVB deverá priorizar a concepção de um calendário de treinamentos nos principais destinos emissores e o incremento dos eventos realizados na vila de Porto de Galinhas. “Nossos esforços estarão voltados para os agentes de viagem e operadores, cujas recomendações influenciam 95% dos nossos visitantes”, justifica Maroja. A agenda de famturs também deve ser intensificada. Este ano, já desembarcaram no balneário mais de 150 profissionais entre janeiro e maio.
O principal ponto de atuação da entidade será a captação de eventos. O objetivo inicial será marcar presença em dez feiras de negócios e ter, no mínimo, cinco eventos captados ou apoiados por ano. “Também vamos contratar um profissional especificamente para atuar nesse segmento, que conduzirá a elaboração de um banco de dados dos eventos que poderão ter Porto de Galinhas como sede”, antecipa. As fambusiness também deverão ser fomentadas, todas com objetivo de estimular presidentes de entidades setoriais, ligadas a segmentos como medicina, ciência e tecnologia, a fazer uma imersão pelos atrativos da região.
Capacitação
A entidade já vem ministrando treinamentos para as equipes dos hotéis, resorts e pousadas associadas (de recepcionistas a gestores financeiros e de marketing). Dentre os temas dos treinamentos, encontram-se a importância da nova Contribuição Opcional Turística e Ambiental (COTA), conhecida internacionalmente como room tax, e tendências de mercado – entre as quais motor de reservas, revenue management, marketing digital, turismo de experiência, sustentabilidade e acessibilidade. A ideia é capacitar ao menos quatro vezes cada empreendimento. Outro projeto é a realização do Encontro de Turismo de Porto de Galinhas.
Controle
Deverá ser construído um banco de estatísticas contemplando o perfil dos visitantes, calendário e segmentação de eventos – feiras, congressos, shows, festivais etc. Além disso, também será criado um padrão de qualidade para as empresas que se unirem à entidade, onde elas irão receber uma placa e certificado com a inscrição ‘Associado Porto de Galinhas CVB’.
Cooperação
O Porto de Galinhas CVB pretende fortalecer as parcerias público-privadas com entidades vinculadas ao turismo – Embratur, Secretaria de Turismo do Estado de Pernambuco, Secretaria de Turismo e Cultura do Ipojuca, além do Recife CVB, entre outras. “O Sebrae-PE será um dos nossos principais parceiros. Temos uma comunidade local disposta a empreender, com reconhecidos trabalhos em áreas como artesanato e gastronomia, mas que carecem de assistência e recursos técnicos e financeiros para alavancar sua atividade”, argumenta Maroja.