“Setor vive momento de transição”, diz novo presidente da ABEOC-SP
[Mercado e Eventos, 21/02/2015]
No comando da ABEOC – SP desde o início do ano, Rodrigo Cordeiro visitou a sede do M&E em São Paulo na tarde desta quarta-feira (21). Na ocasião, ele falou sobre o futuro do mercado de eventos no Brasil e dos planos para a sua gestão, que termina em 2017.
A nova diretoria da entidade está elaborando um planejamento estratégico para os próximos três anos, que será validado em uma reunião no final deste mês. A cerimônia de posse acontece no próximo dia 26 de fevereiro.
“O setor de eventos vive um momento de transição”, afirmou o executivo. Segundo ele, as empresas estão pulverizando cada vez mais os seus orçamentos, o que faz com que os organizadores precisem se diferenciar e agregar valor aos eventos.
“Esta é a próxima divisão do mercado. Quem não estiver preparado corre sérios riscos e o nosso objetivo é que os associados da ABEOC-SP estejam preparados para este novo mercado”, complementou.
Cordeiro afirmou que está otimista para este ano. Ele acredita que há uma demanda reprimida por conta dos eventos que deixaram de acontecer no ano passado, especialmente por conta das eleições.
No entanto, ressalta que os orçamentos devem diminuir, o que demandará mais estratégia dos organizadores. “Será um ano desafiador. Apesar do cenário econômico, acredito que o setor voltará a crescer”, afirmou o dirigente.
Ele explicou que a ABEOC-SP pretende contribuir com os seus associados por meio da realização de cursos e capacitações para levar esta nova realidade ao mercado. Em 2014 foi encerrada a primeira etapa do Programa de Qualidade que foi implementado pela entidade e pelo Sebrae, que segue nos próximos anos, mas será incrementado. “Há um plano de investimento no conhecimento e o Sebrae estará conosco nos próximos três anos”, contou.
Após a reunião da nova diretoria da entidade, que ocorre nos dias 30 e 31 de janeiro em Santos, a ABEOC-SP irá apresentar um plano de ações, que segundo Cordeiro deve incluir o foco na capacitação, além da integração com outras entidades e as demandas que serão levadas ao poder público.
“Os eventos são indutores do Turismo e pretendemos conversar com o poder público para que ele entenda a importância do setor e que jogamos no mesmo time”, finalizou.