Ações para Copa devem ajudar o País no ranking das maiores economias até 2022
[Por BRASILTURIS JORNAL, 12/03/2014]
Aeroportos reformados, rodovias recapeadas, sinalização turística, acessibilidade a portadores de deficiência e mão-de-obra especializada são alguns dos investimentos para a Copa e ficarão como legado para os turistas brasileiros e estrangeiros que viajarem pelo país nos próximos anos.
As ações vão ajudar a aumentar a competitividade brasileira e devem impulsionar o País para uma posição melhor no ranking das economias do turismo mundial. Atualmente o Brasil é o sétimo colocado da lista, com um PIB de US$ com 76,1 bilhões. A meta é chegar à terceira posição até 2022, com US$ 175 bilhões.
“O turista pode esperar um país mais apto a recebê-lo. Tivemos ganhos em infraestrutura turística, em financiamento a empreendimentos para o setor, além de melhorias no ambiente de negócios, com desonerações fiscais”, lembrou o ministro do Turismo Gastão Vieira.
Seis grandes aeroportos foram concedidos à iniciativa privada e estão com sua ampliação acelerada para atender a demanda dos jogos da Copa. Outros 13 receberam investimentos da Infraero. Além disso, 270 aeroportos regionais também foram contemplados com verbas do MTur para adequação da estrutura. Ao todo, estão em vigência contratos no valor de R$ 9,9 bilhões em obras distribuídas por 4.596 municípios brasileiros.
A competitividade turística do Brasil vem melhorando principalmente por causa dos investimentos em infraestrutura. Dos 13 indicadores analisados pelo Ministério do Turismo, em parceria com o Sebrae e Fundação Getúlio Vargas, a infraestrutura teve o melhor desempenho, ao lado do aproveitamento dos recursos naturais. A maior evolução dos indicadores, porém, foi em relação aos serviços e equipamentos turísticos, como meios de hospedagem.
O Brasil é o primeiro do mundo em recursos naturais, segundo o Fórum Econômico Mundial. É também o de maior biodiversidade, com 20% das espécies da terra. Tem ainda 800 mil km quadrados de áreas protegidas, 69 parques nacionais, duas das sete maravilhas naturais (Amazônia e Foz do Iguaçu) e oito sítios de patrimônio natural da Unesco. Todos estes itens mostram a potencialidade turística brasileira.
Na concepção do ministro, o aumento da competitividade é capaz de atrair mais turistas, gerar mais receita e renda, reduzindo as desigualdades regionais.