Programa vai incentivar empresários do turismo a aumentar competitividade
[Por Aquarela 2020, 01/10/2013]
O governo federal e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) lançaram hoje o Programa de Competitividade do Turismo Brasileiro. O acordo foi assinado por Flávio Dino, presidente da Embratur; Gastão Vieira, ministro do Turismo; e Luiz Barreto, presidente do Sebrae. Entre as ações do programa está a realização de cursos para aprimorar a gestão empresarial de micro e pequenos empreendimentos turísticos.
“A entrada de turistas estrangeiros no Brasil deve, naturalmente, aumentar ao longo dos próximos três anos, graças à exposição garantida pelos megaeventos”, avaliou Dino. “Nossa grande preocupação deve ser a de dar sustentabilidade a esse crescimento após os megaeventos”. O presidente da Embratur acredita que a chave para a sustentabilidade é oferecer bons serviços a preços justos. “O programa lançado em parceria com o Sebrae é um grande passo nessa direção”.
O programa Turismo Competitivo também vai apoiar empresários para que consigam obter certificações de boas práticas, além de incentivar pequenos empreendimentos de ecoturismo e turismo de aventura a cumprirem normas de segurança. Outro serviço que será oferecido a empresários pelo Turismo Competitivo é o apoio à promoção e acesso a novos mercados, com o fornecimento de dados de mercado. Na opinião de Dino, os EBTs (Escritórios Brasileiros de Turismo), que serão instalados a partir de novembro, poderão contribuir com o ajuste fino de estratégias de mercado para essas empresas.
A Embratur e o Sebrae vão realizar viagens técnicas a destinos de excelência – os chamados benchmarking – para realizar relatórios que permitam estimular o uso das melhores práticas. Barreto, que foi ministro do Turismo entre 2008 e 2010, lembra que o Sebrae e a Embratur já realizaram outras ações de benchmarking em conjunto desde 2003, o que será retomado agora.
Um dos objetivos, segundo Barreto, é mapear as demandas por produtos desses segmentos que podem ser supridas por micro e pequenas empresas. “Esse é um segmento altamente democrático economicamente, graças à sua capilaridade e à possibilidade de pequenos empresários criarem estabelecimentos aproveitando pequenos nichos de mercado”, avalia Dino.