MTur apresenta estudos sobre turistas de Copas
[Por MTur, 03/09/2013]
Nesta terça-feira (3), o diretor do Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, José Francisco Lopes, participou do seminário Comitê Empresarial de Ribeirão Preto para a Copa, na cidade de Ribeirão Preto (SP). O Comitê reuniu empresários de todos os segmentos, como hotéis, bares, transportadores terrestres e aéreos, imprensa e fornecedores.
Ribeirão Preto foi a primeira cidade brasileira a ser escolhida como sede para uma seleção participante da competição e servirá como base para a equipe francesa de futebol. “Ribeirão está se preparando para usufruir da melhor forma possível a presença dos visitantes franceses”, disse José Francisco Lopes.
Durante o seminário o diretor do MTur José Francisco apresentou a palestra Turistas de Copas, que trata de pesquisas sobre a Copa do Mundo na África do Sul e sobre a Copa das Confederações no Brasil, realizadas pelo Ministério do Turismo.
Pesquisa feita durante a Copa do Mundo na África do Sul (2010), com 4.835 pessoas, mostrou que o turista estrangeiro ficou em média 17 dias e teve um gasto médio de R$ 11.400. O evento no país africano atraiu 309.554 pessoas, sendo a maior parte dos turistas da Europa (46%) e América (41%). Além da motivação de ver o futebol, o turista da Copa do Mundo na África também fez um turismo adicional (83%). Quanto ao perfil dos entrevistados, a maior parte dos visitantes era do sexo masculino (83%), 60% solteiros e 45% tinha idade entre 25 e 34 anos.
Em uma outra pesquisa realizada em 2013 pelo Ministério do Turismo, durante a Copa das Confederações no Brasil, verificou-se que o evento é regional . “Diferentemente da Copa do Mundo ela não atrai tantos estrangeiros”, explica José Francisco Lopes. Foram entrevistadas 7.357 pessoas. Quanto à permanência média, os turistas brasileiros ficaram três dias e gastaram R$ 1.042. Já os turistas estrangeiros ficaram 14 dias e gastaram R$ 4.852.
Os preços dos restaurantes (74,6%), táxis (71,5%) e meios de hospedagem (67,7%) foram avaliados de forma positiva pela maior parte do público da Copa das Confederações. Já, o preço da alimentação nos estádios foi considerado ruim ou muito ruim pela maior parte dos participantes (78,2%). Também foram avaliados negativamente o preço (17%), a mobilidade urbana (13%) e o transporte público (13%).