Alagoas investe em turismo histórico
[Por MTur, 20/09/2013]
Alagoas pode oferecer ao turista mais do que sol e praia. É o que mostra o novo mapa do turismo de Alagoas, que acaba de ser redesenhado. Há regiões com vocação histórica, como os Caminhos do São Francisco, e a região dos Quilombos, que reconta a histórica do Quilombo dos Palmares. O novo mapa também inclui a região Metropolitana, que inclui a capital Maceió, e duas regiões que priorizam as belezas naturais natureza, como a região Costa dos Corais, no litoral norte de Alagoas, e a região Lagoas e Mares do Sul.
O mapa do turismo está sendo redesenhado pelos 27 estados brasileiros de acordo com as novas diretrizes do Programa Nacional de Regionalização do Turismo, quer priorizam a gestão descentralizada das regiões, investimentos em qualificação profissional e infraestrutura. O mapa da regionalização é uma ferramenta importante porque orienta a atuação de políticas e investimentos do MTur pelo país.
Uma prévia do novo mapa mostra que ele já tem 3.635 municípios cadastrados e 276 regiões turísticas. O novo mapa trará além de regiões consagradas pelo turismo, apostas de roteiros que devem figurar nos próximos guias de viagem e atrair o turista nos próximos anos. “Ele nos dará uma visão objetiva do nível de desenvolvimento de cada região e servirá de parâmetro para nossas políticas públicas”, disse Jun.
O Estado de Alagoas foi o primeiro de 27 a apresentar um plano de desenvolvimento turístico alinhado ao Ministério do Turismo, depois do lançamento das Diretrizes do Programa de Regionalização do Ministério do Turismo, em maio de 2013.
Entre as metas do estado estão o aumento de 20% no fluxo de turistas e de gastos. O último dado de turistas do MTur (2011) mostra que o estado recebeu 2,4 milhões de turistas. A capital, Maceió, é o terceiro destino mais procurado pela terceira idade.
Estudo de demanda turística do Ministério do Turismo de 2012 aponta que os principais emissores de turistas para Alagoas são o próprio estado (28%), Pernambuco (20%) e São Paulo (14%).
Assim que o novo mapa for concluído, o MTur classificará o nível de desenvolvimento (que varia de 1 a 3) de cada uma das regiões turísticas e definirá as necessidades de investimento de cada localidade.