Brasil pretende dobrar os visitantes e triplicar a receita no mercado do turismo internacional em 2014
[Por Brasil Network, 30/08/2011]
O Brasil vai aproveitar a Copa de 2014 para subir o patamar de participação do país no mercado do turismo internacional. A meta é chegar a 7,2 milhões de visitantes e a US$ 10 bilhões em divisas no setor, no ano do Mundial. Esse panorama foi apresentado pelo presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quinta-feira (25.08), que também contou com as presenças dos ministros do Esporte, Orlando Silva, e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco.“Nós temos essas metas projetadas a partir de nossa série histórica e tenho certeza que toda essa agenda de grandes eventos esportivos dos próximos anos vai funcionar como catalisador, para colocar o país em outro nível no turismo internacional, inclusive, aumentando a participação do setor para 4% do PIB”, destacou Dino.O presidente da Embratur se mostrou otimista quanto aos resultados dos esforços e investimentos governamentais para superar o que ele apontou como principal desafio do turismo brasileiro: a qualificação profissional. “Essa é uma oportunidade para que o bom atendimento ao turista ajude a reforçar essa imagem internacional que o Brasil, felizmente, tem, de que é de um povo receptivo, alegre e cordial”.
Canteiros de obras
O ministro do Esporte se comprometeu a realizar um fórum com as centrais sindicais para discutir a qualificação dos trabalhadores e as condições dos operários nas obras para a Copa, em acordo com os conselheiros que representam o setor. Orlando Silva ressaltou ainda o impacto que o legado das novas arenas para o Mundial trará para a economia do futebol. “A bilheteria, hoje, é uma fonte de receitas subutilizada no futebol brasileiro. Com os novos estádios, teremos a oportunidade de incrementar esse aporte e haverá, também, os eventos extraordinários, que não são relacionados somente ao futebol, que as arenas multiuso poderão abrigar”, projetou Silva.